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Tarcísio demite PM condenado por matar jovem em blitz

Tenente da PM demitido por Tarcísio admitiu ter atirado nas costas de jovem de 18 anos que trafegava em uma motocicleta

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Tarcísio de Freitas
1 de 1 Tarcísio de Freitas - Foto: Governo de São Paulo

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas demitiu nesta quinta-feira (26/9) o 2º tenente da Polícia Militar (PMSP) Renato Siqueira Neto, condenado pela morte de jovem Henrique Arnaldi, de 18 anos, após a fuga de uma blitz de trânsito em Piracicaba (SP). Em maio deste ano, o Tribunal de Justiça Militar de São Paulo (TJMSP) emitiu uma declaração de indignidade e incompatibilidade para o cargo contra Siqueira Neto, determinando a perda do cargo. O oficial foi sentenciado a 6 anos de prisão em júri popular e a demissão aconteceu a partir do trânsito em julgado da decisão, quando não há mais possibilidade de recurso.

Henrique Arnaldi foi morto em outubro 2008. Ele trafegava em uma moto quando se deparou com a blitz na avenida Eurico Gaspar Dutra, no bairro Cecap, onde estava Renato Siqueira Neto. O jovem não obedeceu à ordem de parada e foi baleado três vezes pelas costas.

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Jovem passou por blitz e foi baelado pelas costas
Tarcísio de Freitas demitiu tenente da PM condfenado por matar jovem que furou blitz em Piracicaba
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Henrique Arnaldi foi morto pela PM após furar uma blitz de trânsito

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Jovem passou por blitz e foi baelado pelas costas

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Tarcísio de Freitas demitiu tenente da PM condfenado por matar jovem que furou blitz em Piracicaba

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O primeiro júri popular do caso, realizado em 2017, foi anulado. Siqueira Neto e o PM Cesar Alves da Conceição admitiram ter atirado duas vezes cada um contra Arnaldi. Eles disseram ter agido em legítima defesa depois que o jovem atirou duas vezes contra a blitz e tentou jogar a moto sobre eles. Os militares foram agredidos por moradores do local e tiveram a viatura depredada.

No julgamento, três testemunhas que haviam sido abordadas pela blitz negaram ter ouvido disparos antes que os militares atirassem contra o jovem, que estaria olhando para trás e não teria visto a ordem de parada. “A vítima foi atingida nas costas e, ao ser alvejada, estava com as duas mãos no guidão da motocicleta”, relatou a sentença.

No primeiro julgamento, Siqueira Neto foi condenado a 6 anos de reclusão em regime semiaberto e Conceição foi inocentado. Em 2019, após recurso do Ministério Público de São Paulo (MPSP), foi realizado o segundo júri popular sobre o caso. Siqueira Neto foi novamente sentenciado a seis anos de prisão e Conceição, a 5 anos, ambos por homicídio simples.

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