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Tarcísio demite coronel condenado por manter 10 em trabalho escravo

Coronel da PM demitido por Tarcísio mantinha 10 pessoas em trabalho análogo à escravidão uma carvoaria na cidade de Pirajuí (SP)

atualizado

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Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP
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1 de 1 Imagem colorida mostra Tarcísio de Freitas, homem branco, grisalho, de terno azul marinho e camisa azul clara, entre câmeras de TV, dando uma entrevista - Metrópoles - Foto: Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP

O governador Tarcísio de Freitas demitiu, nesta quarta-feira (29/5), o coronel da Polícia Militar de São Paulo Daniel Antônio Cinto, condenado por manter 10 trabalhadores em regime de escravidão em uma carvoaria na cidade de Pirajuí (SP). A demissão acontece após o trânsito em julgado de decisão do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo na qual a conduta do coronel foi considerada indigna ou incompatível com o cargo.

Cinto foi comandante da PM em Ourinhos (SP) entre 2007 e 2010. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal em 2013 e condenado pela Justiça Federal a 5 anos e 10 meses de prisão em regime aberto em 2017. Em 2021, após serem esgotados os recursos contra a decisão no Tribunal Regional Federal da 3ª Região e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o coronel foi preso a pedido do MPF, que enviou requerimento para execução de pena à 1ª Vara Federal de Bauru (SP).

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Caso foi denunciado pelo MPF em São Paulo em 2013
Tarcísio de Freitas demitiu coronel condenado mem 2017 por manter trabalhadores em regime análogo à escravidão
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Coronel mantinha 10 pessoas em regime de escravidão em uma carvoaria em Pirajuí (SP)

Agência Brasil
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Caso foi denunciado pelo MPF em São Paulo em 2013

Reprodução
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Tarcísio de Freitas demitiu coronel condenado mem 2017 por manter trabalhadores em regime análogo à escravidão

Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP

Na carvoaria em Pirajuí, 10 trabalhadores foram resgatados em junho de 2008, em uma ação do Ministério do Trabalho e Emprego, em conjunto com o MPF. O grupo foi encontrado em condições análogas à escravidão.

Eles não recebiam salários, moravam em alojamentos e eram mantidos sem condições mínimas de higiene. Eles também relataram que faziam jornadas exaustivas de trabalho, das 6h da manhã até o fim do dia, sem descanso, de domingo a domingo. Os trabalhadores não tinham direito a horas extras ou adicionais noturnos e tinham que pagar pela alimentação e pelos equipamentos de trabalho.

Cinto já estava aposentado do cargo de coronel. Em abril deste ano, ele recebeu R$ 35,7 mil em benefícios da Previdência estadual. 

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