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Soldado da PM ameaça filho de coronel e se demite para evitar expulsão

Soldado da Polícia Militar de São Paulo ameaçou cadete em Santa Catarina; pedido de demissão evitou conclusão de processo administrativo

atualizado

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Soldado ameaça coronel
1 de 1 Soldado ameaça coronel - Foto: Reprodução

Soldado da Polícia Militar de São Paulo (PMSP), Edpo Monteiro Santos pediu demissão do cargo, em fevereiro deste ano, para evitar sua expulsão da corporação. Ele foi preso em flagrante, em 2023, por ameaça, desobediência e desacato contra outro militar, o cadete da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) Douglas Lehmkuhl Thiesen.

Thiesen é filho da coronel da PM de Santa Catarina Claudete Lehmkuhl, ex-comandante da 7ª Região da PMSC. E é irmão do capitão Renato Thiesen. Os três aparecem em destaque na foto principal.

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Douglas Thiesen, aspirante a oficial da PMSC, à esquerda, ao lado do irmão, o capitão Renato Thiesen, à direita
A coronel Claudete Lehmkuhl foi comandante da 7ª Região da PMSC
Cadete Douglas, que foi ameaçado pelo soldado Edpo, capitão Renato e coronel Claudete Lehmkuhl
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Soldado Edpo Monteiro pediu demissão depois da abertura de processo administrativo por ameaças a cadete em SC

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Douglas Thiesen, aspirante a oficial da PMSC, à esquerda, ao lado do irmão, o capitão Renato Thiesen, à direita

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A coronel Claudete Lehmkuhl foi comandante da 7ª Região da PMSC

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Cadete Douglas, que foi ameaçado pelo soldado Edpo, capitão Renato e coronel Claudete Lehmkuhl

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Em janeiro do ano passado, Edpo Monteiro estava em Florianópolis quando foi abordado pela equipe da 4ª Companhia do 4º Batalhão da PMSC, comandada pelo aspirante a oficial.

O militar paulista teria desobedecido a ordens dos colegas catarinenses e feito ameaças ao cadete Thiesen, considerado pelo Código Penal Militar como sendo seu superior hierárquico mesmo integrando uma força de segurança de um estado diferente.

Monteiro foi detido e responde a inquérito policial militar por ameaça, desobediência e desacato. A ação tramita na Vara de Direito Militar de Florianópolis.

Devido ao episódio ocorrido em Santa Catarina, a PMSP abriu processo administrativo exoneratório contra Monteiro, que na época servia no 5º Grupamento de Bombeiros, em Guarulhos. Em fevereiro, antes da conclusão do procedimento, o militar pediu sua demissão do cargo. Nesta quarta-feira (13/3), o procedimento exoneratório foi arquivado.

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