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Servidores da Abin soltam o verbo: “Presos não eram de carreira”

Abin Paralela: nenhum dos presos pela Polícia Federal nesta quinta-feira (11/7) era servidor de carreira da agência

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
Foto colorida de viatura da Polícia Federal em frente a Abin - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de viatura da Polícia Federal em frente a Abin - Metrópoles - Foto: <p>Hugo Barreto/Metrópoles<br /> @hugobarretophoto</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

A operação que prendeu ex-servidores da Agência Brasileira de Inteligência nesta quinta-feira (11/7) foi, nos bastidores, celebrada na instituição. Isso porque nenhum dos detidos ocupava cargo de carreira na Abin. Eles haviam assumido postos devido a indicações políticas.

As prisões, por consequência, foram vistas na agência como uma urgente necessidade de valorização dos profissionais de carreira.


Em nota oficial, a Intelis, associação que representa os servidores da Abin, manifestou-se sobre o assunto.

“A quarta fase da Operação Última Milha deflagrada hoje confirma, mais uma vez, o que a Intelis tem repetidamente destacado para a sociedade brasileira: apesar de erroneamente vincularem o nome da Abin a uma estrutura paralela ao Estado, o que os fatos revelam são pessoas externas às carreiras de Inteligência inseridas no órgão para atuar de forma não republicana.

Lamentamos profundamente a repetição cíclica de episódios que sujam a imagem do fundamental aparato de Inteligência de Estado por agentes externos, que depois saem de seus cargos e deixam os ônus de suas ações para os servidores orgânicos. Esperamos que os responsáveis paguem por seus desvios.

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Daniel Lemos foi alvo de mandado de busca e apreensão cumprido pela PF
Em conversa com Giancarlo Rodrigues, Pozzer, foragido da Justiça, diz ter "linha direta" com Bolsonaro
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Sposito foi citado por Pozzer como sendo a "linha direta" com Bolsonaro para envio de dossiês

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Em conversa com Giancarlo Rodrigues, Pozzer, foragido da Justiça, diz ter "linha direta" com Bolsonaro

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Dupla fala sobre tiro de fuzil

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Os dois também conversam sobre impeachment

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A Abin fará 25 anos em dezembro deste ano e, enquanto a sociedade e seus representantes não se debruçarem sobre as necessárias legislações de modernização do órgão, as crises se sucederão e atores externos seguirão destruindo a imagem e as capacidades do imprescindível serviço de Inteligência republicano do Brasil.

Esperamos que não seja desperdiçada mais uma oportunidade para modernização e valorização dos servidores de Inteligência de Estado em prol da nossa Democracia.”

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