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RJ pode ter lei que obriga apps de GPS a sinalizar áreas de risco

Atalho da morte: deputado que teve carro atingido ao seguir orientação do GPS quer que aplicativos sinalizem áreas com risco à segurança

atualizado

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GPS no celular
1 de 1 GPS no celular - Foto: juststock/istock.com

No Rio de Janeiro, pode virar lei um projeto que obriga aplicativos de GPS a sinalizarem áreas de risco pela cidade. O texto foi apresentado pelo deputado Marcelo Dino [União Brasil], que teve o carro alvejado por tiros na segunda-feira (20/11) ao seguir o caminho traçado pelo app e parar próximo a uma favela na zona oeste da cidade.

No projeto de lei, Dino exige a inclusão de sinais sonoros e notificações visuais alertando os usuários quanto à existência de áreas com problemas de segurança.

O deputado seguia as indicações do GPS quando acabou entrando numa rua bloqueada por barricadas instaladas por traficantes. Ao tentar retornar, teve o carro, que é blindado, atingido pelos tiros. “Um atalho da morre”, diz.

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Deputado Marcelo Dino teve carro alvejado por tiros na favela de Senador Camará
Carro de Marcelo Dino ficou com marcas dos disparos
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Marcelo Dino filmou marcas de tiros no seu carro oficial

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Deputado Marcelo Dino teve carro alvejado por tiros na favela de Senador Camará

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Carro de Marcelo Dino ficou com marcas dos disparos

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O deputado criticou os aplicativos de GPS por mostrarem apenas os trajetos mais curtos entre as localizações marcadas, “sem levar em consideração problemas graves de segurança em determinada região, o que acaba levando as pessoas para um atalho de morte”.

“Para efeitos desta Lei entende-se como problemas de segurança pública localidades de conflitos, regiões com incursões policiais permanentes, áreas com grande número de assaltos, roubos e furtos, considerando informações colhidas junto à Secretaria de Segurança Pública ou órgãos e entidades públicas e privadas que estudam o assunto”, explica o projeto.

Além de citar o caso vivenciado pelo deputado, o projeto lembra de mortes ocorridas em situações semelhantes, nas quais o GPS teria levado as vítimas a áreas com altos índices de violência.

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metropoles.comPaulo Cappelli

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