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Quem é o membro do PCC suspeito de planejar atentado contra Derrite

Ligado ao PCC, China tem passagens por homicídio e foi preso após tentar roubar R$ 14 milhões por meio de um túnel aberto no esgoto

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suspeito Tarcísio e Derrite Imagem colorida mostra Guilherme Derrite, homem branco, vestido de terno escuro e camisa branca
1 de 1 suspeito Tarcísio e Derrite Imagem colorida mostra Guilherme Derrite, homem branco, vestido de terno escuro e camisa branca - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Suspeito de planejar o assassinato do secretário de Segurança Pública Guilherme Derrite, o traficante Marcelo Adelino de Moura, o “China”, foi preso pelo Polícia Civil de São Paulo armado com um arsenal, 18 tabletes de cocaína e uma grande quantia de dinheiro em espécie. Ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), China seria o homem a puxar o gatilho no atentado contra Derrite.

O suspeito tem 48 anos e uma extensa ficha criminal que inclui passagens por homicídio, formação de quadrilha, roubo, falsidade ideológica e tentativa de fuga. Em 2012, foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por tentativa de latrocínio, formação de quadrilha armada e porte de armas e munição de uso restrito. Segundo o MPSP, China participou da tentativa de roubo de R$ 14 milhões de uma transportadora de valores a partir de um túnel aberto pelo esgoto.

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Armas encontradas pela polícia com suspeito de planejar atentado contra Derrite
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite
Material encontrado pela polícia com suspeito de planejar atentado contra Derrite
Armas e munições encontradas pela polícia com suspeito de planejar atentado contra Derrite
O governador Tarcísio e o secretário de Segurança Pública Guilherme Derrite
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Reprodução

O grupo, formado por China e outras 18 pessoas, estacionou um ônibus com fundo falso sobre um bueiro aberto em uma rua vizinha à transportadora de valores. Pelo bueiro, abriram um túnel e conseguiram acessar as instalações da empresa. Os assaltantes foram surpreendidos pela Polícia Militar quando retiravam o dinheiro da transportadora e levavam até o ônibus. Após uma troca de tiros, China foi o único integrante da quadrilha preso. Dois suspeitos foram mortos pela PM.

Cerca de R$ 12 milhões retirados da transportadora de valores foram encontrados no ônibus usado pela quadrilha, além de R$ 1,5 milhão que estava no esgoto. Outros R$ 700 mil nunca foram recuperados.

No ônibus, a polícia também encontrou fuzis, pistolas, coletes balístico e carregadores de munição. As investigações também revelaram que o bando havia comprado, para o assalto, rádios comunicadores, mochilas, capacetes, luvas, chaves de fenda, macacões de mergulho, macaco hidráulico, rolo de sacos plásticos para acondicionar o entulho, lanternas e até botes infláveis. Por esse crime, China foi condenado em 2014 a 15 anos e 6 meses de prisão.

Marcelo Adelino de Moura foi preso novamente em maio deste ano, em uma ação de combate para impedir um assalto a banco. O plano para matar Derrite só foi descoberto a partir da prisão do suspeito. Com ele, a Polícia Civil encontrou Mag 7’62×51 “Armada Argentina 209″ e um Fuzil Hk 47 – 7’62×51, duas munições para .50, 4 munições deflagradas para 7’62×51, 480 munições para 7’62×51, 824 munições em “fita”, 400 munições para 9, 31 munições para .40. China tinha ainda R$ 101 mil em dinheiro vivo.

Ele foi condenado porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e tráfico de drogas a mais 10 anos e 10 meses de prisão. Atualmente, China cumpre pena na Unidade Regional de Departamento Estadual de Execução Criminal (Deecrim) em Presidente Prudente.

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