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PT critica Graeml e faz Bolsonaro reforçar apoio à candidata

Bolsonaro se irritou com campanha do candidato de Ratinho Jr e avalia que tem sido atacado “gratuitamente” em materiais críticos a Graeml

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O ex-presidente Jair Bolsonaro
1 de 1 O ex-presidente Jair Bolsonaro - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A nova ofensiva do PT contra Cristina Graeml (PMB) fará Bolsonaro se engajar ainda mais na campanha da jornalista, que disputa a Prefeitura de Curitiba. O ex-presidente já demonstrava irritação por ser alvo do que considera “críticas gratuitas” do vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), que se declara de centro-direita e disputa o segundo turno contra a comunicadora.

O deputado federal Zeca Dirceu, nas redes sociais, afirmou que Graeml “é o caminho do caos” e “representa a negação da política, do ser humano, da ciência e da empatia com as necessidades do povo”. Como o parlamentar foi líder do PT na Câmara, a crítica foi vista como um sinal de apoio petista a Pimentel. Dessa forma, Bolsonaro considerou que não pode correr o risco de ficar “no mesmo barco” do partido que considera seu arquirrival.

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Governador do Paraná, Ratinho Junior declara apoio a Bolsonaro no 2º turno
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Cristina Graeml, candidata do PMB à Prefeitura de Curitiba

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Governador do Paraná, Ratinho Junior declara apoio a Bolsonaro no 2º turno

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No primeiro turno, o PT apoiou Luciano Ducci (PSB), que terminou com 19,44% dos votos válidos. A missão dos petistas, agora, é convencer os eleitores que votaram em um partido de centro-esquerda a votar em Pimentel, um nome de centro-direita que representa a atual administração da cidade.

Eduardo Pimentel é o candidato apoiado pelo governador Ratinho Jr., seu correligionário. O empresário tem em sua coligação partidos como o Novo e o próprio PL de Bolsonaro. Mas Graeml conseguiu avançar sobre o eleitorado bolsonarista durante o primeiro turno, o que levou o atual vice-prefeito a moderar o discurso e buscar eleitores de centro. No segundo turno, ele também quer o apoio do eleitorado de centro-esquerda.

De acordo com aliados, a decisão de Bolsonaro de apoiar Graeml também é uma aposta. Ela é candidata de um partido pequeno, sem representação no Congresso e sem lideranças políticas expressivas. Ou seja, uma eventual vitória da jornalista seria atribuída à influência do ex-presidente. O mesmo não aconteceria se ele decidisse apoiar Pimentel, que faz parte do PSD de Kassab e conta com o apoio de outras legendas de peso.

Cenário incerto em Curitiba

O primeiro turno terminou com Eduardo Pimentel na liderança, com 33,51% dos votos válidos. Cristina Graeml ficou com 31,17%, um resultado considerado por lideranças políticas como “surpreendente”, por se tratar da estreia da jornalista na política. A performance rendeu a ela o apelido de “Datena que deu certo”, porque, assim como o tucano, ela ficou conhecida por apresentar programas policialescos.

Dada a votação apertada, ainda não se sabe quem lidera a corrida eleitoral no segundo turno. A pesquisa Quaest, a ser divulgada no próximo sábado (19/9), deve indicar quem começou melhor a última etapa da corrida eleitoral.

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