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PSD faz cobrança para apoiar reeleição de Lula em 2026

O PSD de Gilberto Kassab quer casamento “de mãos dadas” do Planalto com Antônio Brito na Câmara para apoiar a reeleição de Lula em 2026

atualizado

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Reprodução/Instagram
Presidente Lula durante anúncio do programa Pé de Meia na quinta-feira (17/10)
1 de 1 Presidente Lula durante anúncio do programa Pé de Meia na quinta-feira (17/10) - Foto: Reprodução/Instagram

Dirigentes do PSD afirmam que o partido só apoiará oficialmente a reeleição de Lula caso o presidente apoie o deputado Antônio Brito (PSD-BA) para a Presidência da Câmara. Nos últimos dias, o Planalto iniciou uma operação para convencer o presidente da legenda, Gilberto Kassab, a embarcar no “projeto Lula 4”. Integrantes da cúpula da sigla, contudo, apontam “falta de reciprocidade”.

Nas palavras de um representante da sigla, Lula precisa “oficializar o casamento” e dar um sinalizar apoio a Brito se quiser garantir o apoio oficial de Kassab e seus 877 prefeitos na próxima eleição presidencial. Caso contrário, a sigla tende a repetir a postura de 2022 e liberar seus filiados para apoiar ou não o petista.

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Antonio Brito, Lula e o senador Omar Aziz
Ex-presidente Jair Bolsonaro recebe deputado Antônio Brito (PSD-BA), candidato à sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na Câmara
Gilberto Kassab ao lado do presidente Lula durante a pandemia
Otto Alencar, Lula e Kassab
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Antonio Brito é o nome que menos aparece no grupo

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
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Antonio Brito, Lula e o senador Omar Aziz

Ricardo Stuckert/PR
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Ex-presidente Jair Bolsonaro recebe deputado Antônio Brito (PSD-BA), candidato à sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na Câmara

Material cedido à Coluna Igor Gadelha
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Gilberto Kassab ao lado do presidente Lula durante a pandemia

Ricardo Stuckert/Instituto Lula
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Otto Alencar, Lula e Kassab

Reprodução

Atualmente o PSD tem três ministros na Esplanada: Alexandre Silveira (Minas e Energia), Carlos Fávaro (Agricultura) e André de Paula (Pesca). Em contrapartida, o partido integra a base de sustentação do governo no Congresso, entregando votos, principalmente na pauta econômica e fiscal. Por essa ótica, o atual acordo não contempla qualquer compromisso que ultrapasse um apoio à governabilidade no Legislativo.

Além dessa movimentação, Kassab faz parte da ala de aliados que aconselha o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a concorrer à reeleição em 2026. O presidente do PSD almeja ser o vice em sua chapa, mas, ao manter Tarcísio no estado, ele impede uma disputa direta com Lula e, assim, uma guerra entre seus principais aliados.

Tarcísio, assim como os governadores Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União-GO) e Eduardo Leite (PSDB-RS), integra a lista de cotados para disputar a Presidência, representando a direita.

Enquanto isso, no Legislativo, os candidatos à presidência da Câmara se movimentam pelo apoio de Lula e do PT. Na semana passada, a bancada petista jantou com Hugo Motta (Republicanos-PB), nome escolhido pelo atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para sucedê-lo. Nos próximos dias, devem se reunir também tanto com Antônio Brito quanto com Elmar Nascimento (União-BA).

Os deputados baianos, antes adversários, formaram uma aliança assim que Lira fechou seu apoio a Hugo Motta. Essa disputa interna promete ser intensa, com Kassab apostando suas fichas na construção de uma base sólida em torno de Brito e Nascimento, em uma tentativa de equilibrar as forças contra o bloco de Lira.

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