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Presídios federais registraram duas tentativas 1 ano antes da fuga

Segundo a Senappen, é “comum” o fato de detentos procurarem fragilidades em presídios federais para tentar fugir

atualizado

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presídio imagem colorida mostra policial em guarita de penitenciaria federal no DF - Metrópoles
1 de 1 presídio imagem colorida mostra policial em guarita de penitenciaria federal no DF - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Um ano antes da fuga inédita do presídio de Mossoró (RN), outras duas tentativas de evasão de detentos em penitenciárias federais foram registradas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Uma delas também aconteceu em Mossoró, e a outra na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR), onde está detido o traficante Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto.

Os registros fazem parte de documentos da Secretaria Nacional de Polícias Penais (Senappen) aos quais a coluna teve acesso com exclusividade.

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Rogério Mendonça e Deibson Nascimento
Fuga em Mossoró foi inédita na história do país
Presídio de Mossoró havia registrado tentativa de fuga menos de um ano antes da escapada inédita
Buscas pelos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró
Camisa de um dos procurados pela polícia após fugir do presídio federal de Mossoró
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Rogério Mendonça e Deibson Nascimento, fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN)

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Rogério Mendonça e Deibson Nascimento

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Fuga em Mossoró foi inédita na história do país

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Presídio de Mossoró havia registrado tentativa de fuga menos de um ano antes da escapada inédita

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Buscas pelos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró

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Camisa de um dos procurados pela polícia após fugir do presídio federal de Mossoró

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Mapa do presídio em Mossoró; ausência de muro facilitou fuga em fevereiro

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Presos que fugiram da penitenciária de Mossoró são "matadores" do CV

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Cinco presídios são administrados pelo governo federal

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Região permite que dupla passe noites escondida em buracos no chão

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Local onde dupla ficou abrigada

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Nos dois casos ocorridos entre o início de 2023 e fevereiro de 2024, de acordo com a Senappen, os detentos foram contidos antes de alcançar áreas consideradas proibidas. “Nas duas situações, as ações foram prontamente repelidas, e os presos não obtiveram êxito sequer em sair da área de segurança máxima”, diz a Senappen.

Os planos de fuga, na avaliação do órgão vinculado ao MJSP, são considerados “comuns”. “É comum, em estabelecimentos prisionais, estaduais ou federais, que presos busquem fragilidades na estrutura, com o intuito de se evadirem”, diz a secretaria nacional.

Os detalhes sobre as duas tentativas de fuga registradas em Mossoró e Catanduvas, no entanto, foram mantidos em sigilo, uma vez que poderiam “colocar em risco as atividades do Sistema Penitenciário Federal”.

“Algumas informações, se forem divulgadas ou tiverem acesso irrestrito, poderão pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população; pôr em risco a segurança de instituições; ou, ainda, comprometer atividades de Inteligência, bem como de investigação, relacionadas com a prevenção ou repressão de infrações penais”, avaliou a Senappen.

A fuga da Penitenciária de Mossoró foi a primeira registrada desde 2009, quando foi criado o Sistema Penitenciário Federal. Os detentos, ligados ao Comando Vermelho, conseguiram passar por um buraco em uma luminária de uma das celas para acessar o telhado da unidade, de onde conseguiram fugir.

As buscas continuam, com participação da Força Nacional de Segurança, da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e de forças de segurança estaduais.

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