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Presidente do União Brasil vai à polícia e relata ameaça de morte

Após ter duas casas incendiadas, o novo presidente do União Brasil, Antônio de Rueda, acionou a polícia e descreveu ameaça de Luciano Bivar

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O presidente recém-eleito do União Brasil, Antônio Rueda, e o atual presidente do partido, deputado Luciano Bivar
1 de 1 O presidente recém-eleito do União Brasil, Antônio Rueda, e o atual presidente do partido, deputado Luciano Bivar - Foto: Divulgação

Presidente eleito do União Brasil, Antônio de Rueda [à esquerda na foto] fez um registro de ocorrência na Polícia Civil de Pernambuco após duas casas de sua família serem incendiadas na Praia de Toquinho, no município de Ipojuca, na noite desta segunda-feira (11/3).

No relato às autoridades, ele disse receber ameaças de morte de Luciano Bivar, seu antecessor no comando da sigla, desde que anunciou que lançaria uma chapa para disputar o controle do União Brasil. Tais ameaças se estenderiam à sua família.

Rueda, que até então andava sem seguranças, agora contratará uma equipe para proteger seus familiares e a si próprio. O dirigente relatou à polícia de Pernambuco que estava no exterior no momento do incêndio e que seus vizinhos presenciaram as casas pegando fogo e atuaram para conter as chamas.

Rueda retornou ao Brasil assim que soube do episódio. Por conta do estágio a que o incêndio chegou, disse a aliados que talvez tenha de demolir as casas para reconstruí-las.

Em 28/2, Rueda já havia apresentado uma representação criminal contra Bivar à Delegacia Especial de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Distrito Federal, pedindo que ele seja investigado por suposto crime de ameaça. Como Bivar é deputado, a polícia pediu autorização ao STF para iniciar a investigação.

Como mostrou a coluna de Guilherme Amado, Rueda anexou no processo um vídeo de uma suposta conversa que teve com Bivar por telefone. Nela, o deputado teria dito que “acabaria” com um familiar de Rueda.

Ex-aliados

Antes de romperem politicamente, Antônio de Rueda e Luciano Bivar eram aliados e vistos como “unha e carne” no partido. Na legenda, era comum correligionários dizerem que a relação se assemelhava à de “pai e filho”, dada a confiança e a diferença de idade entre ambos.

Em 2022, ambos divergiram sobre quem apoiar à Presidência. Rueda tentava puxar o partido para Bolsonaro. Bivar rechaçava o então presidente. A divergência, contudo, não chegou a abalar a relação na época.

Em recente coletiva de imprensa para falar sobre o rompimento, Luciano Bivar apareceu com um envelope escrito “denúncias”. O material, disse, seria sobre supostas irregularidades de Rueda. Contudo, Bivar não revelou o conteúdo da pasta e disse que as informações ainda precisam ser checadas.

Procurado nesta terça-feira (12/3), Luciano Bivar não foi encontrado. O espaço segue aberto.

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metropoles.comPaulo Cappelli

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