Jair Bolsonaro será recebido pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado. A previsão é que o chefe do Executivo goiano hospede o ex-presidente nesta sexta-feira (27/10) e no sábado.

Ambos deverão discutir o cenário eleitoral de 2026. Condenado à inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro vê Caiado como “um dos bons nomes” para disputar a Presidência.

Em entrevista ao Metrópoles, o governador confirmou o desejo de disputar o Planalto.

A pauta da segurança pública, dos costumes e o antilulismo são alguns dos pontos de intercessão entre governador e ex-presidente, representantes do campo conservador.

Como a coluna antecipou em abril, outros nomes são analisados por Bolsonaro além de Caiado. Entre eles, os dos governadores Tarcísio de Freitas (São Paulo), Romeu Zema (Minas Gerais) e Ratinho Junior (Paraná). A senadora Tereza Cristina (Mato Grosso do Sul), muito ligada ao agronegócio, também agrada ao ex-presidente.

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Ronaldo Caiado, do União Brasil, é um dos nomes que Bolsonaro avalia apoiar em 2026

Governo de Goiás

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Romeu Zema (MG), do Novo, é outro nome avaliado por Bolsonaro

Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

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Tarcísio decretou a perda de cargo público da agente Elaine Haberman Gomes

Sergio Barzaghi/Governo de SP

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Ratinho Junior, governador do Paraná, pode ser o candidato de Bolsonaro em 2026

Rodolfo Buhrer/Fotoarena/Estadão Conteúdo

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Ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina também agrada a Bolsonaro

Reprodução /Governo Federal

O núcleo de Bolsonaro, contudo, faz uma ressalva em relação à eventual candidatura de Tarcísio de Freitas em 2026. Embora elogiado pelo ex-presidente, o governador de São Paulo ainda está em seu primeiro mandato, podendo concorrer à reeleição.

Por outro lado, Caiado, Zema e Ratinho Júnior foram reeleitos em primeiro turno em seus respectivos estados.

Bolsonaro não deverá anunciar apoio a ninguém antes de 2026.

Reaproximação

Jair Bolsonaro e Ronaldo Caiado chegaram a ficar um período afastados por posições opostas durante a pandemia de Covid-19.

Na ocasião, Caiado, que é médico, defendeu rigor na implementação de medidas que seguissem as recomendações das autoridades sanitárias, em postura dissonante com a do então presidente.

Após o distanciamento, contudo, ambos se reaproximaram e restabeleceram bom diálogo.