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Prefeitura: deputados engrenam pré-campanha em São Paulo, já no Rio…

Pré-candidatos à Prefeitura de SP usam as redes sociais para divulgar seus nomes; ansiedade contrasta com falta de entusiasmo no Rio

atualizado

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Kataguiri campanha
1 de 1 Kataguiri campanha - Foto: null

Guilherme Boulos (PSol), Tábata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (União Brasil) intensificaram a divulgação de suas pré-candidaturas à prefeitura de São Paulo. Nas redes sociais dos deputados, as críticas à administração do prefeito Ricardo Nunes se tornaram-se mais frequentes e contundentes neste mês de janeiro.

Kataguiri busca espaço para consolidar seu nome na disputa pela prefeitura de São Paulo. Filiado ao União Brasil, o deputado tem usado as redes sociais para disseminar sua pré-candidatura. O start foi dado em um vídeo com cara de campanha, no último dia 16/1.

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes
Kataguiri divulgou vídeo com cara de guia eleitoral para dar impulso à pré-campanha
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Boulos também usa as redes sociais para criticar Nunes e divulgar pré-candidatura

Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes

Governo do Estado de São Paulo
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Kataguiri divulgou vídeo com cara de guia eleitoral para dar impulso à pré-campanha

“Como paulista, já fiquei preso no trânsito, já fui assaltado no Centro, fiquei sem luz por culpa do prefeito. Mas também realizei os meus sonhos, fiz amigos, estudei. Enfim, São Paulo é o melhor lugar do Brasil”, diz Kataguiri.

De forma sutil, o deputado também fez críticas à administração de Nunes apontando temas que deverão nortear uma eventual campanha: “uma cidade segura e sem assaltos em cada esquina, um centro vivo e sem cracolândia, uma periferia sem miséria e com serviços de primeiro mundo”.

Ainda em dezembro, Kataguiri divulgou uma pesquisa – sem citar o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – na qual aparecia em quarto lugar na disputa pela prefeitura de São Paulo com 10% das intenções de voto.

O deputado estava atrás de Guilherme Boulos, Ricardo Nunes e Ricardo Salles. A pesquisa, que continua fixada no topo da página de Karaguiri no X, trazia ainda o nome de Tábata Amaral, em quinto lugar.

Assim como Salles, que encontra resistência no PL para emplacar seu nome na disputa, Kataguiri ainda precisa convencer o União Brasil sobre a candidatura. O partido ocupa cargos na administração de Nunes, mas ainda não tem consenso sobre o apoio à reeleição do prefeito.

Quem conta com o apoio da sua legenda e também das redes sociais para divulgar sua pré-candidatura é Boulos. As críticas a Nunes se fazem presentes na maioria das postagens do deputado do PSOL sobre São Paulo.

Boulos falou em “recorde de reclamações” dos moradores da cidade sobre problemas como falta de zeladoria, buracos, surgimento de escorpiões e alagamentos. “Infelizmente, nossa cidade está abandonada”, escreveu.

De acordo com a legislação eleitoral, as referências à pré-candidatura não configuram propaganda eleitoral antecipada desde que não mencionem pedido explícito de voto. É permitido pedir apoio político e a divulgar a pré-candidatura, as ações políticas desenvolvidas e as que se pretende desenvolver.

Tábata Amaral, por sua vez, lançou sua pré-campanha na laje da mãe e ao lado de Datena, apontado como seu vice na disputa eleitoral.

Contraste com Rio

A ansiedade dos pré-candidatos à prefeitura de São Paulo contrasta com a falta de entusiasmo dos pretensos postulantes ao Executivo do Rio de Janeiro. Na capital fluminense, o prefeito Eduardo Paes não se refere diretamente à reeleição. Ele usa as redes sociais para divulgar ações da sua gestão, rebater críticas e fazer cobranças ao governo federal.

Com o apoio do governador Claudio Castro, o adversário mais “visível” de Paes no momento é o deputado Delegado Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro.

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Ramagem foi alvo de operação da PF nesta quinta-feira (25/1)
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Paes

Reprodução/X
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Ramagem foi alvo de operação da PF nesta quinta-feira (25/1)

Marcos Oliveira/Agência Senado
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Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

Ramagem, porém, já chegou a ser cobrado pelo PL pela falta de combatividade. As poucas críticas à gestão de Paes em suas redes sociais acabam sendo ofuscadas por postagens de oposição ao governo Lula e ao Judiciário, no caso dos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023.

Cobrado pelo PL, Ramagem tenta vincular Paes a Lula, como numa postagem de terça-feira onde criticava o presidente por seu posicionamento sobre a guerra no Oriente Médio. “Hoje, Lula, braço de Paes, mais uma vez sem vergonha alguma culpa Israel por se defender de ataques terroristas contra civis, crianças, mulheres e cristãos”, escreveu o delegado, alvo de operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (25/1).

Ramagem criticou também a possibilidade da ministra da Igualdade Racial de Lula, Anielle Franco, filiar-se ao PT para ser vice de Paes. Por outro lado, as chuvas que mataram 13 pessoas no Rio de Janeiro passaram em branco nas redes sociais do deputado.

Ramagem também não se refere a questões administrativas ou do cotidiano do Rio de Janeiro para criticar a administração do prefeito.

Outros pretensos candidatos à prefeitura do Rio são Dani Balbi, do PCdoB, Marcelo Queiroz, do PP, Otoni de Paula, do MDB, Pedro Duarte, do Novo e Tarcísio Motta, do PSOL.

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