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Policial homenageado por Carlos Bolsonaro é afastado após suspeita

Homenageado com moção de louvor por Carlos Bolsonaro na Câmara do Rio em 2023, policial Heitor Silva e Lima é suspeito de elo com a milícia

atualizado

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Policial Carlos Bolsonaro
1 de 1 Policial Carlos Bolsonaro - Foto: Reprodução

Homenageado pelo vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) na Câmara do Rio de Janeiro em 2023, o policial civil Heitor Silva e Lima foi afastado por suspeita de elo com uma milícia que atua na cidade. O inspetor foi oficialmente suspenso das funções em agosto deste ano, após uma investigação apontar que ele recebeu valores de pessoas ligadas ao grupo paramilitar.

O processo contra Heitor Silva e Lima tramita na 3ª Vara Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em segredo de Justiça. De acordo com informações obtidas pela coluna, registros da movimentação financeira do inspetor o colocam como beneficiário de repasses em dinheiro.

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Policial civil apareceu em movimentação financeira de milícia do Rio
Carlos Bolsonaro em foto na Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Carlos Bolsonaro é autor da homenagem a inspetor da Polícia Civil investigado por elo com milícia
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Homenagem destaca "competência, dignidade e honestidade" de policial afastado das funções

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Policial civil apareceu em movimentação financeira de milícia do Rio

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Carlos Bolsonaro em foto na Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Renan Olaz/CMRJ
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Carlos Bolsonaro é autor da homenagem a inspetor da Polícia Civil investigado por elo com milícia

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No ano passado, Heitor Silva e Lima foi agraciado com uma moção de louvor e reconhecimento pela Câmara do Rio. No diploma entregue, Carlos Bolsonaro afirma que a atuação do policial “tem sido um divisor de águas na segurança pública da cidade do Rio de Janeiro”.

“Exemplo de competência, dignidade, honestidade e comprometimento. Toda essa dedicação enaltece sua categoria e serve de referência às futuras gerações. A homenagem ora prestada é o reconhecimento da relevância de seu notável desempenho nas atividades sob sua responsabilidade em prol da população da cidade do Rio de Janeiro”, anotou o parlamentar.

A suspensão foi determinada pela 3ª Vara Especializada e tem duração de 180 dias ou até que sejam concluídas as investigações. Procurado, o gabinete de Carlos Bolsonaro não se manifestou sobre o assunto. A coluna não conseguiu contato com Heitor Silva e Lima. O espaço segue aberto a ambos.

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