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Polícia Civil afasta agente preso por atirar na cabeça de jovem em bar

Agente da Polícia Civil atirou em jovem de 19 anos depois de ele dizer que pretendia prestar concurso para a Polícia Militar

atualizado

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Polícia Civil agente tiro cabeça
1 de 1 Polícia Civil agente tiro cabeça - Foto: Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo afastou das funções o agente Alex Gonçalves de Queiroz, preso em flagrante no dia 24 de agosto por matar o jovem Herbert Kayke, de 19 anos, com um tiro na cabeça. O crime aconteceu em um bar no sul da capital paulista. O agente, de 47 anos, tem 25 anos de corporação e estava lotado no Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap).

De acordo com testemunhas, Queiroz conversava com Herbert e outro jovem pouco antes de atirar. Natural da Paraíba, Herbert comentou que tinha a intenção de prestar concurso para a Polícia Militar e que sentia admiração pelo agente.

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Policial civil Alex Gonçalves de Queiroz
Herbert Kayky foi morto com tiro na cabeça
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Vítima foi morta, segundo testemunha, após afirmar admirar policial que o matou

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Policial civil Alex Gonçalves de Queiroz

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Herbert Kayky foi morto com tiro na cabeça

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“Neste momento, sem nenhum motivo, Alex disse que Kayky ‘não entenderia nada de polícia’, sacou a arma e lhe desferiu um tiro na cabeça”, diz um trecho do depoimento, ao qual o Metrópoles teve acesso.

Ao chegar ao local, a Polícia Militar encontrou o agente na porta do bar, desarmado. Ele disse que ojovem tinha tentado tomar sua arma e houve um disparo acidental. Aos militares, as testemunhas disseram que Queiróz atirou na cabela de Herbert por besteira, durante uma conversa informal.

O agente foi levado ao 85º Distrito Policial, em Jardim Mina, acompanhado elo delegado do 101º Distrito Policial, onde trabalha. Ele foi indiciado por homicídio qualificado, por motivo fútil.

O afastamento de Queiroz foi determinado pelo delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, José Artur Dian.

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