metropoles.com

PMs que escoltavam miliciano serão expulsos da corporação no RJ

Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro determinou ao chefe da PM a expulsão dos dois policiais que faziam a escolta de milicianos

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução / TV Globo
PF Foto colorida do miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa - Metrópoles
1 de 1 PF Foto colorida do miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa - Metrópoles - Foto: Reprodução / TV Globo

A Polícia Militar do Rio de Janeiro vai expulsar os dois PMs, presos nesta terça-feira (31/10), que atuavam como seguranças de poderosos milicianos da zona oeste da capital. A determinação partiu do próprio governador Cláudio Castro.

O 3º sargento Bruno e Silva Affonso e o cabo Felipe Ferreira da Silva foram detidos na operação da Polícia Federal. Eles faziam a escolta do Taillon de Alcântara Barbosa e de seu pai, Dalmir, que comandam uma das maiores milícias da região.

Tanto o sargento quanto o cabo já foram autuados por participação em organização criminosa e serão submetidos diretamente ao Conselho de Disciplina da Polícia Militar, sem necessidade de instauração de inquérito policial (IPM). A medida visa agilizar a expulsão.

10 imagens
Médico foi confundido com miliciano Taillon e executado na Barra da Tijuca
O ortopedista Perseu Ribeiro de Almeida
O caso ocorreu próximo ao quiosque 4, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro
O ortopedista Diego Bomfim
1 de 10

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL).

Igo Estrela/Metrópoles
2 de 10

Médico foi confundido com miliciano Taillon e executado na Barra da Tijuca

Reprodução
3 de 10

O ortopedista Perseu Ribeiro de Almeida

Reprodução
4 de 10

O caso ocorreu próximo ao quiosque 4, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro

Reprodução
5 de 10

O ortopedista Diego Bomfim

Reprodução
6 de 10

Arte/Metrópoles
7 de 10

Médico paulista Marcos Andrade Corsato, 63 anos, executado em quiosque do Rio de Janeiro

Reprodução/Redes Sociais
8 de 10

Vídeo flagra momento da execução

Reprodução
9 de 10

O ortopedista Diego Bomfim

Reprodução
10 de 10

Médicos executados em quiosque no Rio de Janeiro

Redes sociais

O Conselho de Disciplina julga aspirantes a oficiais da PM e praças “presumivelmente incapazes de permanecerem como policiais militares da ativa”. Cabe ao comandante-geral da corporação, em última instância, julgar os processos oriundos do conselho.

Na PM, Bruno e Silva Affonso recebia remuneração mensal bruta de R$ 9 mil.

Já o salário fixo de Felipe Ferreira da Silva era de R$ 7,2 mil, acrescidos de um extra de R$ 3,2 mil por participar do Regime Adicional de Serviço (RAS), que prevê pagamento por horas trabalhadas no período de folga.

Ao determinar a expulsão do sargento e do cabo, Cláudio Castro disse ao secretário da Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Pires, que a punição servirá de “exemplo” para PMs que cogitem se aproximar da milícia.

Miliciano confundido com médico

A 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, que pertence à Corregedoria da PM do Rio, acompanha o caso dos dois policiais que escoltavam milicianos.

Além dos PMs, um sargento reservista do Exército também foi preso na operação da PF, como mostrou a coluna nesta terça-feira.

Taillon de Alcântara Barbosa era o verdadeiro alvo de traficantes que, por engano, executaram médicos na Barra da Tijuca devido à semelhança física. Após o erro, os assassinos foram “condenados” e mortos pelo tribunal do Comando Vermelho (CV).

A milícia e o CV disputam a primazia do mundo crime na região.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comPaulo Cappelli

Você quer ficar por dentro da coluna Paulo Cappelli e receber notificações em tempo real?