PM do Rio prende influencer por se passar por… PM
A Polícia Militar do Rio de Janeiro prendeu nesta quinta (19/10) um influencer que se passava por… PM. Youtuber foi parar na delegacia
atualizado
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A Polícia Militar do Rio de Janeiro prendeu nesta quinta-feira (19/10) um influencer que se passava por… PM. No momento da prisão, William Rodrigues Peixoto, de 38 anos, estava com uma farda que imitava a da corporação e com a réplica de um fuzil e de um radiotransmissor. Ele foi liberado após prestar esclarecimentos na delegacia.
Vídeo: influencer preso por se passar por PM revela momentos de tensão
O youtuber foi abordado pela polícia em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, após um homem alegar ter sido ameaçado por ele. Em vídeos nas suas redes sociais, Peixoto costuma fazer pegadinhas e, por vezes, ser ríspido com as pessoas, que acreditam estar de fato na presença de um PM.
Em um de seus quadros, intitulado “Uber Presente”, Peixoto interpreta um policial que faz bico para complementar a renda. O detalhe é que ele busca passageiros em áreas com forte presença do tráfico de drogas.
Ao se deparar com o motorista fardado, as vítimas da pegadinha, na maioria das vezes, pedem para deixar o veículo. Peixoto, então, mostra sua arma e entrega um colete à prova de balas para “acalmar” os passageiros. É nesse momento que as pessoas costumam se desesperar.
Ao ser abordado por policiais do Batalhão da Maré [22º BPM], Peixoto se apresentou como produtor de conteúdo e disse que, nos vídeos, interpreta um agente da corporação. Ele foi conduzido à 59ª Delegacia de Polícia [Duque de Caxias].
Nas redes sociais, Peixoto acumula 470 mil seguidores no Instagram e 1 milhão de curtidas no Tik Tok.
A Uber se manifestou sobre o caso por meio de nota:
“Apesar do nome da Uber ser usado pelo motorista em suas redes sociais, sabemos que popularmente o nome da empresa é usado como sinônimo para toda a categoria de aplicativos de mobilidade, bem como sinônimo da atividade de quem utiliza os apps para gerar renda.
Por isso é fundamental verificar os dados para saber se o caso tem ou não relação com o aplicativo, e para que a empresa possa verificar o que ocorreu.
No caso do motorista em questão, a empresa informa que a conta do motorista está banida da plataforma e ele não dirige mais há 4 meses pelo app.”