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PF suspende licitação para compra de 146 fuzis para snipers

Licitação para compra de 146 fuzis e acessórios, orçada em R$ 40,6 milhões, havia sido aberta no dia 13 de dezembro

atualizado

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1 de 1 fuzis - Foto: Reprodução

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) suspendeu a licitação para compra de 146 fuzis e acessórios para snipers da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF). A Polícia Civil do Rio de Janeiro, incluída na mesma ata de preços, também participaria da aquisição. No total, a despesa seria de R$ 40,6 milhões.

A compra havia sido divulgada pela coluna no dia 14. A previsão era de que fossem adquiridos 146 fuzis manuais e semiautomáticos de precisão, 100 lunetas, 74 visores térmicos e de visão noturna para armas longas, 47 tripés para tiro de precisão e 42 medidores meteorológicos com software balístico, além de outros acessórios.

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Fuzil calibre .308 para ações rápidas será entregue à PF, PRF e PCRJ
Fuzil manual por ferrolho usa muniçao potente calibre .338 e não é fabricado no Brasil
Fuzil .338 está na relação de compras do Ministério da Justiça
Arsenal usado pela PF e PRF está defasado, segundo o Ministério da Justiça
Ministério da Justiça vai comprar R$ 40 milhões em fuzis e acessórios
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O fuzil semiautomático calibre 6.5 Creedmoore foi lançado recentemente e já é adotado por polícias no mundo inteiro

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Fuzil calibre .308 para ações rápidas será entregue à PF, PRF e PCRJ

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Fuzil manual por ferrolho usa muniçao potente calibre .338 e não é fabricado no Brasil

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Fuzil .338 está na relação de compras do Ministério da Justiça

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Arsenal usado pela PF e PRF está defasado, segundo o Ministério da Justiça

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Ministério da Justiça vai comprar R$ 40 milhões em fuzis e acessórios

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O edital de licitação, centralizada pelo Comando de Operações Táticas (COT) da Polícia Federal, argumentava a necessidade de renovação do arsenal utilizado pelos atiradores de precisão das duas corporações. Segundo o documento, a última aquisição desse tipo de equipamento aconteceu em 2008, mais de 15 anos atrás.

“Os sistemas de armas de tiro de precisão usados operacionalmente pelos atiradores de precisão do COT estão defasados tecnologicamente e ultrapassaram o limite de sua vida útil. Alguns outros equipamentos sequer foram adquiridos. Quando tratamos de armas de precisão, a última aquisição data de meados de 2008, e até o momento essas armas deram mais de 10 mil disparos, o que compromete a sua capacidade de precisão, atentando contra a segurança nas operações”, informava o edital de licitação.

A coluna entrou em contato com o MJSP e aguarda posicionamento sobre a suspensão da licitação.

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