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PF: núcleo de Bolsonaro tentou imputar crimes a 3 ministros do STF

Segundo a PF, em reunião, Bolsonaro acusou de crimes a três ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral

atualizado

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PF o presidente Jair Bolsonaro (PSL) golpe pf
1 de 1 PF o presidente Jair Bolsonaro (PSL) golpe pf - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Alvo da operação Tempus Veritatis, deflagrada nesta quinta-feira (8/2) pela Polícia Federal (PF), o núcleo de Jair Bolsonaro que teria sido responsável por um plano de golpe de Estado após o segundo turno das eleições de 2022 tentou imputar crimes a três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com a PF, os ministros foram citados na reunião entre Jair Bolsonaro e a cúpula do Executivo em junho de 2022, comandada pelo ex-presidente.

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Presidente do TSE, Barroso foi acusado pelo núcleo de Bolsonaro investigado pela PF
Edson Fachin também foi citado durante reunião em 2022
Valdemar Costa Neto, presidente nacional do Partido Liberal (PL)
Acusado de envolvimento na Abin paralela disse ter "linha direta"com Jair Bolsonaro
General Braga Netto foi alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos nesta quinta-feira (8/2), pela PF
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Moraes multou o X em 100 mil por descumprir determinação judicial

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Presidente do TSE, Barroso foi acusado pelo núcleo de Bolsonaro investigado pela PF

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Edson Fachin também foi citado durante reunião em 2022

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Valdemar Costa Neto, presidente nacional do Partido Liberal (PL)

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Acusado de envolvimento na Abin paralela disse ter "linha direta"com Jair Bolsonaro

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General Braga Netto foi alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos nesta quinta-feira (8/2), pela PF

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Filipe Martins, ex-assessor especial de Jair Bolsonaro, foi preso no âmbito da operação Tempus Veritatis

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General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional GSI do governo Bolsonaro, também foi alvo da PF por suposto plano de golpe de Estado

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Na reunião, segundo as alegações da PF, foram apresentadas aos integrantes do alto escalão do governo “alegações sabidamente inverídicas quanto à ocorrência de fraude e de manipulação nas eleições brasileiras assim como proferidos ataques e insinuações de práticas criminosas imputadas ao atual presidente Luis Inácio Lula da Silva e aos ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral Luis Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes”.

A PF destacou ainda a orientação de Bolsonaro para que “tais informações inverídicas deveriam ser promovidas e replicadas em cada uma das áreas dos participantes”.

No total, a PF cumpre 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares incluindo a proibição de contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, a entrega dos passaportes e a suspensão do exercício de funções públicas.

Tempus Veritatis

A operação Tempus Veritatis teve como alvos aliados de Bolsonaro envolvidos na elaboração da minuta e suposta tentativa de golpe de Estado. Ela foi embasada na delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid.

Em depoimento, Mauro Cid afirmou ter participado de reuniões com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, com o ex-vice-presidente Braga Netto, o ex-ministro Anderson Torres e o ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier. Eles foram alvos da PF nesta quinta, assim como o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional de Bolsonaro, general Augusto Heleno.

No total, a PF cumpre 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares incluindo a proibição de contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, a entrega dos passaportes e a suspensão do exercício de funções públicas.

Foram presos o ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins, e o coronel Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro na Presidência e atual segurança do ex-presidente contratado pelo PL. Martins, segundo a PF, foi o responsável por entregar a minuta do golpe a Bolsonaro.

Também foram presos o coronel do Exército Bernardo Romão Corrêa, e o major das Forças Especiais do Exército, Rafael Martins. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu um prazo de 24 horas para entregar seu passaporte à Polícia Federal.

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto foi preso em sua residência por posse ilegal de arma de fogo. Ela foi localizada pelos agentes da PF durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão no local.

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