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Por que a PF não apreendeu todos os celulares na casa de Bolsonaro

Depois de discussão acalorada, PF decidiu voltar atrás na intenção de apreender todos os telefones. Apenas o de Carlos foi apreendido

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Carlos Bolsonaro
1 de 1 Carlos Bolsonaro - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Há um detalhe curioso no fato de a Polícia Federal (PF) ter desistido de apreender todos os celulares encontrados na casa de praia da família Bolsonaro, em Angra dos Reis, na operação que mirou o vereador Carlos.

Ao serem avisados de que a PF recolheria todos os telefones encontrados na residência, o senador Flávio e o deputado Eduardo Bolsonaro se opuseram. Ponderaram que, como o mandado de busca e apreensão era destinado a Carlos, os demais telefones não poderiam ser apreendidos.

Mas não foram apenas os argumentos que arrefeceram o ímpeto dos policiais que cumpriam determinação de Alexandre de Moraes. O fato de Flávio estar no local, segundo fontes, teve um peso significativo.

Isso porque, ao apreender o celular do senador, a equipe de investigação compraria uma briga homérica com o Senado Federal, responsável, entre outros pontos, por votar o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal.

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PF na casa de Carlos Bolsonaro
Ex-assessor de Bolsonaro, Tércio Arnaud manteve celular mas teve computador apreendido
Apontado como líder do "gabinete do ódio", Tércio Arnaud foi assessor de  Bolsonaro durante os quatro anos de governo
Carlos Bolsonaro é reeleito vereador no Rio de Janeiro
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Bolsonaro estava com Eduardo e Carlos em Angra dos Reis

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PF na casa de Carlos Bolsonaro

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Ex-assessor de Bolsonaro, Tércio Arnaud manteve celular mas teve computador apreendido

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Apontado como líder do "gabinete do ódio", Tércio Arnaud foi assessor de Bolsonaro durante os quatro anos de governo

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Carlos Bolsonaro é reeleito vereador no Rio de Janeiro

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Os policiais decidiram, então, adotar uma postura mais cautelosa e apreender apenas o telefone de Carlos Bolsonaro. O computador de Tércio Arnaud, no entanto, foi levado para perícia. Nesse caso, a PF alegou a necessidade de verificar se o equipamento era de fato do ex-assessor de Bolsonaro.

Uma dos inquéritos tocados por Moraes apura se Arnaud seria líder do chamado “Gabinete do Ódio”.

Vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro é suspeito de envolvimento no monitoramento ilegal de autoridades pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

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