“Passo importante”, diz Freixo sobre nova prisão no caso Marielle
Marcelo Freixo comentou prisão de bombeiro suspeito de participação no assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018
atualizado
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Marcelo Freixo disse considerar como “um passo importante” a nova prisão, ocorrida nesta segunda-feira (24/7), no caso Marielle Franco.
“A Polícia Federal e o Ministro Público do Rio prenderam preventivamente o bombeiro Maxwell Correa e cumpriram 7 mandados de busca e apreensão no estado. Esse é mais um passo importante para descobrir quem mandou matar Marielle Franco”, disse o ex-deputado.
Marielle Franco e seu assessor Anderson Gomes foram assassinados a tiros em março de 2018. A Polícia Federal assumiu o comando das investigações em março deste ano.
Freixo lembrou também do convívio com Marielle e da importância da conclusão do caso.
“Eu e Marielle começamos a trabalhar juntos em 2006, quando me candidatei a deputado estadual pela primeira vez. E sempre enfrentamos juntos a máfia que comanda o Rio de Janeiro”, lembrou Freixo.
“Identificar os mandantes do assassinato é crucial para derrotarmos essa máfia e reconstruirmos nosso estado. A execução de Marielle e Anderson Gomes foi um crime político, contra a democracia. E não pode ficar sem resposta”, concluiu Freixo, em seu perfil em uma rede social.
Em junho, a coluna informou que novos agentes participavam das investigações. Pelo menos dois agentes do Grupo Especial de Investigações Sensíveis (Gise) da Polícia Federal foram designados para o caso Marielle.
O Gise usa técnicas complexas de investigação e foi responsável por revelar plano do PCC para matar Sergio Moro.
O ex-bombeiro Maxwell Simões Correia já havia sido detido em 2021 acusado de tentar atrapalhar as investigações.
Duas pessoas estão presas acusadas da autoria material do crime. Ronnie Lessa, suposto autor dos disparos, e o ex-PM Élcio de Queiroz, que teria dirigido o carro usado no crime, estão detidos em presídios federais aguardando julgamento.
Eles negam participação no crime.