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Partido de Tarcísio ameaça reação após namoro com PL de Bolsonaro

Tratativa de Tarcísio com o PL de Bolsonaro faz dirigentes do Republicanos lembrarem destinação de R$ 14 milhões para a campanha em 2022

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Rogério Cassimiro/Governo de SP
Fotografia colorida mostra Tarcísio de Freitas batendo o martelo no púlpito da B3 após leilão - Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida mostra Tarcísio de Freitas batendo o martelo no púlpito da B3 após leilão - Metrópoles - Foto: Rogério Cassimiro/Governo de SP

Após a coluna revelar as tratativas para a filiação de Tarcísio de Freitas ao PL de Bolsonaro, o Republicanos, atual partido do governador de São Paulo, passou a ensaiar uma reação. Na cúpula do Republicanos, um aspecto foi lembrado: em 2022, a legenda destinou cerca de R$ 14 milhões para a campanha de Tarcísio ao Palácio dos Bandeirantes.

A saída sem um argumento contundente, portanto, não seria bem digerida, segundo dirigentes da sigla. A expectativa é que os oito deputados do Republicanos na Assembleia Legislativa (Alesp) passem a adotar postura de “independência”, em vez do apoio irrestrito a Tarcísio. Uma aliança eleitoral em 2026 também ficaria mais distante.

Ao pleitear a permanência do governador no Republicanos, integrantes do partido sustentam que, no PL, Tarcísio iria para “o olho do furacão” que envolve Bolsonaro e as investigações que correm no âmbito do STF. E que, na nova sigla, Tarcísio teria mais dificuldade de expandir seu eleitorado.

O PL, por sua vez, terá o maior fundo eleitoral para a campanha de 2026, por ter conquistado a bancada mais numerosa da Câmara. E trataria como prioridade a futura campanha de Tarcísio, seja à reeleição em São Paulo ou à Presidência da República. Na Alesp, o PL conta com 19 deputados na atual legislatura.

Aproximação do governo Lula

A saída de Tarcísio do Republicanos também seria um empurrão a mais na reaproximação do partido com o governo Lula. Um deputado da sigla já comanda o Ministério de Portos e Aeroportos, mas há resistência de parte da bancada, tanto na Câmara quanto no Senado, em apoiar Lula.

O histórico de alianças entre PT e Republicanos foi rompido quando Dilma Rousseff chegou ao poder. Com a ex-presidente longe do Planalto e Tarcísio fora do Republicanos, a chance de reatarem o namoro seria grande.

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metropoles.comPaulo Cappelli

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