Pablo Marçal responde se votará em Boulos ou Nunes
Durante sabatina, Pablo Marçal foi questionado por Guilherme Boulos sobre sua decisão no segundo turno em São Paulo
atualizado
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Pablo Marçal respondeu se votará em Ricardo Nunes ou Guilherme Boulos no segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo. Durante a sabatina com o candidato do PSol, promovida pelo empresário derrotado no primeiro turno da disputa, o ex-coach foi questionado por Boulos sobre sua decisão.
“Para mim, o número 5 na urna não funciona. Nem para apertar 50 [número de Boulos] e nem para apertar o 15 [de Nunes]”, disse Marçal, informando que anulará o voto. Apesar da declaração, o tom da conversa entre Pablo Marçal e Guilherme Boulos foi amistoso. O ex-coach chegou a dizer que a polarização entre ambos substituirá a que existe entre Lula e Bolsonaro.
A sabatina realizada por Marçal com Guilherme Boulos foi alvo de críticas de militantes da direita nas redes sociais, que apontaram uma aproximação entre os dois após o resultado no primeiro turno. A mudança de postura começou depois que o ex-coach teve seu apoio negado pelo candidato à reeleição pelo MDB, o prefeito Ricardo Nunes, que recusou o convite para a sabatina.
Em vez de procurar o apoio do ex-coach, o prefeito manteve as críticas por avaliar que sofreu ataques “abaixo da linha de cintura”, como a acusação de agredir a esposa.
Anunciado nas redes sociais de Marçal, o encontro com Boulos provocou reações no campo conservador. No Instagram, seguidores de Marçal não pouparam críticas ao empresário. “Qual é, Marçal, tá viajando, é? Bater papo com o Boulos? Me decepcione mais!”, escreveu um seguidor.
“Não gostei da ideia. Com comunista não tem conversa”, comentou outro. “Tô fora desse papinho pra ajudar o Boulos, Marçal”, criticou mais um eleitor do ex-coach. “Chamou o Boulos de Boulos? Já já tá chamando de Gui”, ironizou outro seguidor.
Em uma pesquisa divulgada pelo Datafolha na última sexta-feira (18/10), Ricardo Nunes apareceu com 51% de intenção de voto, à frente de Boulos, que ficou com 33%. Brancos e nulos somaram 14%, enquanto 2% dos entrevistados disseram ainda estar indecisos.