Com autorização de Alexandre de Moraes, a CPI do 8 de Janeiro se prepara para ouvir pelo menos seis pessoas presas por atos antidemocráticos. As convocações foram aprovadas na terça-feira (13/6) pelos integrantes da CPI.

Em reunião com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da comissão, deputado Arthur Maia, recebeu a autorização. De acordo com Maia, ela inclui “todos os investigados que hoje se encontram presos na Papuda/Colmeia”.

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Exército aguarda decisão do STF para expulsar o tenente-coronel Mauro Cid

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O ex-ministro de Bolsonaro Anderson Torres será o alvo de governistas na CPMI do 8 de Janeiro

Rafaela Felicciano/Metrópoles

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Ailton Barros ao lado de Bolsonaro; ex-militar foi preso pela PF

Reprodução

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George Washington foi preso e condenado por tentativa de explosão de ônibus no aeroporto de Brasília

Imagem cedida ao Metrópoles

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Alan Rodrigues foi condenado por tentativa de atentado no aeroporto de Brasília

Matheus Veloso/Metrópoles

Já foram convocados o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e o ex-militar Ailton Barros, presos sob acusação de falsificar cartões de vacina do ex-presidente e familiares.

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que cumpre prisão domiciliar por suposto envolvimento nos atos de 8 de janeiro, também será ouvido.

Além deles, George Washington de Oliveira Sousa, Jeferson Henrique Ribeiro Silveira e Alan Diego dos Santos também deverão prestar depoimentos.

Eles participaram da instalação de uma bomba em um ônibus na aeroporto de Brasília. Alan e George Washington já foram condenados pela Justiça do Distrito Federal.

Na reunião com Moraes, Arthur Maia ouviu ainda garantia de acesso a dados sigilosos da investigação sobre o 8 de janeiro.

“Os processos que não estão em diligência serão compartilhados imediatamente. Aqueles que estão em diligências serão compartilhados em, no máximo 45 dias, assim que concluídos”, disse Maia.