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Os 3 responsáveis diretos pela queda de Pablo Marçal

Um marqueteiro, um político e um líder religioso tiveram papel fundamental para tirar Pablo Marçal do segundo turno da eleição em São Paulo

atualizado

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Bolsonaro Candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal
1 de 1 Bolsonaro Candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal - Foto: Metrópoles

A queda de Pablo Marçal no primeiro turno da eleição para prefeito de São Paulo teve três responsáveis diretos. Além de derrapadas do próprio Marçal, as atuações do pastor Silas Malafaia, do governador Tarcísio de Freitas e do marqueteiro Duda Lima, que trabalhou para Ricardo Nunes (MDB), decretaram a derrota do ex-coach.

A estratégia adotada por Duda Lima afastou o emedebista de um embate contra Marçal pelo viés da polarização entre Bolsonaro e Lula. Se Nunes tivesse seguido o caminho ideológico, como queriam alguns parlamentares bolsonaristas, provavelmente teria sucumbido ao ex-coach, que domina esse terreno. Em vez disso, o prefeito focou no tom moderado e repetiu à exaustão as palavras “gestão” e “legado”. Com a receita, foi o mais votado do primeiro turno.

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Líderes evangélicos se manifestaram contra o PL dos Cassinos
Tarcísio esteve engajado na campanha de Ricardo Nunes à reeleição
Marçal defendeu boicote a produtos da Danone
Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo
O ex-coach ficou de fora do segundo turno; tática de Nunes surtiu efeito
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O marqueteiro Duda Lima: estratégia da campanha de Nunes evitou polarização

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Líderes evangélicos se manifestaram contra o PL dos Cassinos

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Tarcísio esteve engajado na campanha de Ricardo Nunes à reeleição

Divulgação/Campanha Ricardo Nunes
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Marçal defendeu boicote a produtos da Danone

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Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo

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O ex-coach ficou de fora do segundo turno; tática de Nunes surtiu efeito

Reprodução/TV Record

Durante a campanha, Marçal foi torpedeado por críticas do bolsonarista Malafaia, que classificou o candidato do PRTB como “mentiroso” e “manipulador”. O pastor reagiu às alegações de Marçal sobre ter sido barrado no evento do dia 7 de Setembro, na Avenida Paulista, dizendo que o empresário teria ficado “com medinho de estar no carro de som durante os discursos contra Alexandre de Moraes”.

“Então só chegou quando a manifestação já tinha acabado. Esse cara não merece o voto da população de São Paulo”, disse Malafaia. O pastor também acusou Marçal de promover uma “farsa” após ser atingido por uma cadeirada de José Luiz Datena durante um debate entre os candidatos.

A popularidade de Tarcísio de Freitas entre os eleitores de direita na capital paulista também teve seus reflexos na derrota de Marçal. Engajado na campanha de Ricardo Nunes, o governador esteve ao lado do candidato à reeleição em eventos fechados, mobilizações de rua e no guia eleitoral.

Tarcísio atacou Marçal em um ponto fraco do empresário junto ao eleitorado de direita: o voto útil contra Guilherme Boulos, do PSol, apoiado por Lula. “Eu não quero que a esquerda ganhe. Eu não quero Boulos. Hoje, o Pablo é a porta de entrada para o Boulos porque, no segundo turno entre os dois, o Boulos pode ser eleito. E aí, quem perde é São Paulo. Basta ver as pesquisas. Só o Ricardo Nunes ganha do Boulos no segundo turno”, disse Tarcísio, no guia eleitoral de Nunes.

Ricardo Nunes vai disputar o segundo turno das eleições em São Paulo contra Guilherme Boulos. O prefeito teve com 29,48% dos votos no primeiro turno, contra 29,07% do psolista. Marçal ficou em terceiro lugar com 28,14%.

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