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Oração por Lula divide bancada evangélica e irrita Malafaia

Líder da bancada evangélica põe panos quentes, mas Malafaia reage mal após o deputado Otoni de Paula fazer oração para Lula no Planalto

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O presidente Lula recebeu bancada evangélica no Planalto.
1 de 1 O presidente Lula recebeu bancada evangélica no Planalto. - Foto: Ricardo Stuckert/PR

Ex-aliado de Jair Bolsonaro, o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) dividiu a bancada evangélica ao orar pelo presidente Lula nesta terça-feira (15/10). O líder da Frente Parlamentar Evangélica, Silas Câmara (Republicanos-AM), disse que o congressista carioca foi ao Planalto a seu pedido e minimizou a participação. Já o pastor Silas Malafaia reagiu mal à aproximação com o petista e criticou os colegas religiosos que estavam com o mandatário.

Silas Câmara comentou: “Não é um gesto, é uma agenda em que a lei sancionada tem a ver com o nosso segmento. O deputado Otoni de Paula, a meu pedido. Essa foi uma proposição trabalhada por todos. É justo que, na sanção, estivéssemos representados. A sanção é presidencial, mais a luta foi nossa no Congresso Nacional”.

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Silas Malafaia classificou Marçal como "mentiroso" e "manipulador" durante a campanha
Malafaia ajudou a organizar ato de Bolsonaro e elogiou cobertura da TV Globo
O presidente Lula recebeu bancada evangélica no Planalto.
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Otoni de Paula

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Silas Malafaia classificou Marçal como "mentiroso" e "manipulador" durante a campanha

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Malafaia ajudou a organizar ato de Bolsonaro e elogiou cobertura da TV Globo

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Aprovada sem dificuldades no Congresso, a lei que cria o Dia da Música Gospel, a ser celebrado em 9 de junho, é de autoria do deputado Raimundo Santos (PSD-PA). Vale lembrar que o PT tem 15 representantes na bancada evangélica. Esses parlamentares tentam melhorar a relação do segmento religioso com o governo Lula.

Durante o evento, Otoni agradeceu ao petista pela sanção da lei e fez elogios ao presidente. O deputado também afirmou que os evangélicos “não têm dono”.

“Nossas escolhas são pautadas em crenças e valores. Não temos um dono, senhor presidente. Somos um corpo plural em nossa visão de mundo a partir do nosso entendimento das santas escrituras”, disse Otoni. Ele também agradeceu a Lula por ter aprovado e sancionado a Lei de Liberdade Religiosa no seu primeiro governo. “As igrejas e organizações religiosas passaram, graças ao senhor, ao sancionar aquela lei, a ter personalidade jurídica”, completou.

Para Silas Malafaia, os gestos de Lula não contemplam os evangélicos. Líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, o pastor disse que a sanção da nova lei é “uma balinha” a favor do petista, diante de “um almoço e uma janta completa” contra. “No primeiro mês de governo, a ministra da Saúde derrubou várias portarias que dificultavam o aborto e tirou o Brasil da aliança das nações contra o aborto.”

“Que bancada evangélica vai se aproximar de Lula? Alguns podem se aproximar, mas a massa não vai. O gesto do Otoni acontece porque ele quer jogar para os dois lados, ele quer dar uma de Bolsonaro, mas está queimado do lado de cá”, disse Silas Malafaia.

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