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O lamento do ministro da Defesa

Ministro José Múcio se tornou alvo tanto de fogo amigo no governo Lula quanto de militares que reclamam de inquéritos e perda de privilégios

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Imagem colorida de Lula com mão no queixo enquanto fala com José Múcio, que é pressionado pelos militares sobre o corte de gastos - Metrópoles
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O ministro José Múcio demonstrou inquietação aos aliados mais próximos antes de sinalizar uma eventual saída da Defesa. De acordo com interlocutores, o titular da pasta reclamou das críticas que recebe de diferentes campos: de dentro do próprio governo Lula à oposição e até de militares. Enquanto isso, demonstrou impaciência e falta de disposição para enfrentar mais um processo de fritura diante da reforma ministerial esperada para 2025.

De um lado, Múcio lamentou a pessoas próximas o fogo amigo de integrantes mais ligados à ala ideológica do governo Lula. Eles cobram uma posição incisiva contra fardados supostamente envolvidos no plano de golpe de Estado e mais comprometimento com o corte de gastos. De outro, Múcio destacou as críticas da oposição e dos militares, que reclamam tanto sobre os inquéritos quanto pela perda de privilégios prevista pelas medidas fiscais.

Segundo aliados próximos, o ministro afirmou que não pretende deixar Lula “descoberto” e entregar o cargo. O ministro teria afirmado que não sairia antes do tempo por consideração e agradecimento ao presidente.

Como destacam aliados do governo, o titular da Defesa tem 78 anos e estava “aposentado” desde 2020, quando finalizou sua passagem de onze anos como ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).

A reforma ministerial também torna Múcio alvo de fogo amigo. Uma ala do governo defende que Lula transfira o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para a Defesa. Seria uma forma de abrir espaço entre as principais pastas da Esplanada para Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deixará a presidência do Senado em fevereiro de 2025 e é uma das apostas para concorrer ao Governo de Minas Gerais com o apoio do PT.

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