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O contra-ataque que Lula planeja dar em bolsonaristas na CPMI

Aliados de Lula definem estratégia em caso de instalação da CPMI que investigaria suposta omissão do governo nos atos antidemocráticos

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Presidente Lula e governadores se reúnem para discutir ataques antidemocráticos no Palácio do Planalto. Na imagem, o presidente ouve a fala de um governador sentado à mesa, frente a bandeiras do país - Metrópoles
1 de 1 Presidente Lula e governadores se reúnem para discutir ataques antidemocráticos no Palácio do Planalto. Na imagem, o presidente ouve a fala de um governador sentado à mesa, frente a bandeiras do país - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O presidente Lula e sua base no Congresso já definiram como será o contra-ataque em caso de instalação da CPMI para investigar suposta omissão do governo em relação aos atos antidemocráticos, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

O governo ainda trabalha para conseguir a retirada da assinatura de alguns parlamentares de centro do requerimento de criação da CPMI, mas, caso não tenha êxito, a bancada acredita ser possível conduzir o viés político da comissão para novos desdobramentos, chegando até o ex-presidente Jair Bolsonaro, relacionando-o a golpistas presos.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirma que, caso a CPMI seja instalada, a bancada governista no Congresso vai atuar para mostrar que eram os invasores do 8 de janeiro, buscando acabar com a hipótese, defendida por bolsonaristas, de que haviam “infiltrados” da esquerda naquele movimento.

 

A ideia é focar nos invasores para mostrar que eles eram bolsonaristas, com esforços, inclusive, para chegar a um elo desses invasores com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

 

Pela oposição, a intenção é responsabilizar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, por não ter agido depois de ser informado da possibilidade de invasão.

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