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MPF pede à Abin dados sobre sistema de rastreio de celulares

Investigação do MPF busca apurar ilegalidades na compra de ferramenta e o nível de proteção de dados privados obtidos pela agência

atualizado

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Antonio Cruz/Agência Brasil
Em imagem colorida, a fachada da sede da Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, em Brasília
1 de 1 Em imagem colorida, a fachada da sede da Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, em Brasília - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e à empresa israelense Cognyte dados sobre o sistema usado pra monitorar autoridades brasileiras durante o governo Bolsonaro.

A ferramenta é capaz de apontar a localização em tempo real de até 10 mil pessoas por ano e foi comprado pelo governo brasileiro, sem licitação, por R$ 5,7 milhões em 2018, ainda no governo Michel Temer.

A compra chegou a ser alvo de um processo administrativo dentro da Abin, mas ninguém foi responsabilizado. Com o pedido, o MPF busca apurar o nível de proteção dos dados privados obtidos pela ferramenta.

De acordo com o MPF, o pedido feito à Abin faz parte da investigação preliminar do órgão sobre possíveis ilegalidades na utilização do sistema, que teria servido para monitorar parlamentares, integrantes do Judiciário, jornalistas e adversários políticos do ex-presidente.

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metropoles.comPaulo Cappelli

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