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MPF arquiva inquérito civil contra Anderson Torres pelo 8 de Janeiro

MPF decidiu arquivar inquérito civil contra Anderson Torres, ex-secretário de Segurança do GDF e ministro de Bolsonaro, pelo 8 de Janeiro

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ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres depõe na 11ª reunião da CPMI do 8 de Janeiro - Metrópoles
1 de 1 ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres depõe na 11ª reunião da CPMI do 8 de Janeiro - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Ministério Público Federal (MPF) decidiu arquivar o inquérito civil contra Anderson Torres pelo 8 de Janeiro. O MPF avaliou não haver elementos para denunciar o então secretário de Segurança Pública do Governo do Distrito Federal. Torres também foi ministro da Justiça e Segurança Pública quando Bolsonaro era presidente.

A defesa de Anderson Torres avalia que o arquivamento, na esfera civil, terá consequências nas investigações que correm no âmbito criminal. O ex-secretário do GDF chegou a ficar quatro meses preso preventivamente por suspeita de omissão nos ato antidemocráticos ocorridos em Brasília. Ele foi solto em maio pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

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Ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado do então ministro da Justiça, Anderson Torres, em fevereiro de 2022
Anderson Torres vai esperar análise de pedido de suspeição para se manifestar em processos administrativos na PF
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Governador Ibaneis Rocha ao lado de Anderson Torres

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Ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado do então ministro da Justiça, Anderson Torres, em fevereiro de 2022

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Anderson Torres vai esperar análise de pedido de suspeição para se manifestar em processos administrativos na PF

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O Ministério Público Federal, ao apresentar a promoção de arquivamento nº 187/2024, abordou o caso em uma manifestação de mais de 30 páginas.

O MPF ouviu testemunhas e delineou um roteiro dos acontecimentos. Na conclusão, assinalou “restar comprovada a inexistência de conduta tendente a facilitar ou promover a ocorrência dos atos levados a efeito em 08 de janeiro de 2023” de Anderson Torres.

Procurado, o advogado de Torres, Eumar Novacki, disse aguardar a notificação formal e afirmou ter “confiança nas instituições”.

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