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Mauro Cid recebeu mais de R$ 90 mil em diárias em 2022

Declaração de imposto de renda de Mauro Cid mostra pagamentos do Exército em diárias e ajuda de custo no valor de R$ 52 mil

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Exército Mauro Cid CPMI do 8 de Janeiro O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), é ouvido pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito
1 de 1 Exército Mauro Cid CPMI do 8 de Janeiro O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), é ouvido pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O valor das diárias recebidas em 2022 por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, passa de R$ 90 mil. Os números foram declarados pelo tenente-coronel à Receita Federal.

Classificados como “rendimentos isentos e não tributáveis”, as diárias e ajudas de custo de Mauro Cid somam exatos R$ 90.527,26. Somente do Comando da 11ª Região Militar, no Distrito Federal, o tenente-coronel recebeu R$ 52 mil.

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Mauro Cid é peça central em investigações envolvendo Bolsonaro
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Cid com Bolsonaro em viagem aos Estados Unidos em março de 2020

Alan Santos/PR
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Mauro Cid é peça central em investigações envolvendo Bolsonaro

Breno Esaki/Metrópoles

A declaração de Imposto de Renda, à qual a coluna teve acesso, registra ainda cerca de R$ 20 mil recebidos da Presidência da República. Outros R$ 18 mil foram pagos a Cid pelo Ministério das Relações Exteriores, referentes a diárias e despesas para acompanhar Bolsonaro em viagens a outros países.

Os rendimentos não tributáveis de Mauro Cid incluem ainda R$ 9 mil pagos pelo Comando do Exército em alimentação, auxílio-transporte e assistência pré-escolar (Cid tem uma filha nascida em 2017, que tinha menos de 5 anos de idade em 2022). No total, foram R$ 99 mil recebidos com isenção de impostos no ano passado.

Mauro Cid foi preso em março deste ano por envolvimento em um suposto esquema de fraude nos cartões de vacina do ex-presidente e de familiares. Ele foi libertado este mês, depois de firmar um acordo de delação com a Polícia Federal.

Além da fraude dos cartões de vacina, o militar é peça central em diversas investigações envolvendo Bolsonaro, a exemplo da venda de joias e de presentes recebidos enquanto presidente da República.

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