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Marielle: por que Lula deu voto de confiança a general citado no caso

Dois pontos fazem Lula dar voto de confiança a general que defendeu, em 2019, um policial que, agora, figura como suspeito do caso Marielle

atualizado

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O presidente Lula com a mão na boca - Metrópoles
1 de 1 O presidente Lula com a mão na boca - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O presidente Lula nomeou, na noite dessa quinta-feira (28/3), o general Richard Nunes como chefe do Estado-Maior do Exército. A nomeação ocorre mesmo após a revelação de que Giniton Lages, delegado da Polícia Civil do Rio defendido por Nunes, estaria envolvido no assassinato de Marielle Franco.

Em 2018, Richard Nunes, então secretário de Segurança Pública durante a intervenção no estado, defendeu que Giniton Lages permanecesse na linha de frente das investigações. A contragosto do general, Wilson Witzel afastou o policial, em 2019, do caso Marielle. À coluna, o ex-governador disse ter pressentido que havia algo errado com Lages.

O prestígio de Nunes, contudo, segue inabalado com Lula. A avaliação do núcleo do presidente é que o militar não tinha como saber, naquele momento, das graves acusações contra Lages expostas no último domingo pela Polícia Federal.

Aliados do presidente ressaltam que o próprio deputado Marcelo Freixo (PSol) chegou a procurar os algozes de Marielle na polícia do Rio acreditando que eles trabalhariam pela resolução do caso. E destacam, ainda, um outro ponto ao sair em defesa de Richard Nunes.

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Rivaldo Barbosa e Giniton Lages
Freixo e Marielle: deputado anda com escolta armada desde que presidiu CPI das Milícias
PF diz que o delegado Giniton Lages apresentou senha errada de celular
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General Richard Nunes: "Como secretário de Segurança, eu não tinha ingerência na investigação da polícia"

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Rivaldo Barbosa e Giniton Lages

Montagem de fotos da Agência Brasil
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Freixo e Marielle: deputado anda com escolta armada desde que presidiu CPI das Milícias

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PF diz que o delegado Giniton Lages apresentou senha errada de celular

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Contra golpe militar

O nome de Richard Nunes segue em alta, também, porque o Palácio do Planalto foi informado de que o general atuou contra articulações, ocorridas no final de 2022, para um golpe militar.

Assim como o atual comandante do Exército, Ribeiro Paiva, Richard Nunes foi firme ao se posicionar contra uma ruptura democrática.

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