Marçal ignorou pergunta de Malafaia sobre ida ao 7/9; veja WhatsApp
Na véspera do ato do 7 de Setembro, Silas Malafaia perguntou se Pablo Marçal iria ao ato contra Moraes; veja a resposta dada a Pavinatto
atualizado
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Na véspera do 7 de Setembro, o pastor Silas Malafaia, organizador do evento da direita em São Paulo, perguntou se Pablo Marçal iria à manifestação pública contra Alexandre de Moraes. Às 21h06 do dia 6, sexta-feira, Marçal recebeu uma mensagem do advogado e comunicador Tiago Pavinatto: “Irmão, Malafaia questiona se vc vai amanhã na [Avenida] Paulista”.
Sem obter resposta, Pavinatto liga às 21h54 para Marçal, que não atende. Um minuto depois, o comunicador insiste: “Tô jantando com ele [Malafaia]”.
Pablo Marçal responde às 22h34, ignorando a pergunta. “Manda um abraço pra ele. Gosto muito dele”.
Três minutos depois, Pavinatto encerra: “Agora ele já se recolheu. Vou vê-lo amanhã no hotel antes do carro [de som]”. Veja, abaixo, a troca de mensagens entre ele e Pablo Marçal, bem como entre o comunicador e um assessor do candidato a prefeito. O material foi obtido com exclusividade pela coluna.
Silas Malafaia e Pablo Marçal protagonizaram um momento de atrito no ato do 7 de Setembro. Marçal foi impedido de subir no carro de som, sob o argumento de que só chegou ao local após o fim de todos os discursos contra Alexandre de Moraes. Malafaia acusa o candidato a prefeito de ter ido ao protesto apenas com intenções eleitorais.
Marçal, por sua vez, afirma que Malafaia teria impedido seu acesso de forma premeditada, instruindo os seguranças para que ele fosse barrado. Oficialmente, o grupo político de Bolsonaro apoia a reeleição de Ricardo Nunes.
Empatados
Diferentes pesquisas de intenção de voto apontam empate técnico entre Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSol), que aparece como a candidatura mais competitiva da esquerda para ir para o segundo turno.
Esse cenário faz com que Marçal e Nunes intensifiquem os ataques mútuos na disputa pelo voto conservador.