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Lula não será alvo do TCU por ficar com presentes de luxo: veja motivo

Presentes de luxo não devolvidos por Lula, como relógio Piaget e cordão de ouro, não serão alvo do Tribunal de Contas da União (TCU)

atualizado

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Reprodução/Redes sociais
Imagem da mão de Lula acenando aos apoiadores
1 de 1 Imagem da mão de Lula acenando aos apoiadores - Foto: Reprodução/Redes sociais

O Tribunal de Contas da União (TCU) não investigará Lula por ficar com presentes de luxo recebidos em seu primeiro mandato na Presidência da República, como relógios suíços e um cordão de ouro branco. O motivo? Sorte.

Como Lula voltou à condição de chefe de Estado, em tese, pode usufruir de todos os presentes recebidos por presidentes anteriores, informa um ministro do TCU. Isso inclui os itens recebidos por Bolsonaro, Temer, Dilma, o próprio Lula, e antecessores.

Lula apenas poderá ser julgado pelo tribunal pela retenção de presentes a partir de 1º de janeiro de 2027, caso deixe a Presidência.

Como informaram os jornais Folha de S. Paulo e Estadão, Lula não devolveu itens como um relógio Piaget avaliado em R$ 80 mil, um Cartier de R$ 60 mil e um cordão de ouro branco.

Joias de Michelle

O destino de presentes recebidos por presidentes da República entrou em pauta após o caso das joias de Michelle Bolsonaro, revelado também pelo Estadão.

A repercussão fez com que a Polícia Federal e o STF passassem a apurar mais itens de luxo não devolvidos por Jair Bolsonaro. Essa é, hoje, a investigação mais avançada contra o ex-presidente e levou à delação de Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens.

Como mostrou a coluna, um dos citados na delação de Cid é Filipe Martins, ex-assessor da Presidência para assuntos internacionais. Além da função que exercia oficialmente no governo, Martins, integrante da ala ideológica de Bolsonaro, auxiliava o ex-presidente em estratégias para redes sociais e comunicação digital.

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Filipe Martins foi acusado de fazer um gesto associado a supremacistas brancos durante uma audiência no Senado, mas acabou absolvido pela Justiça
Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid firmou acordo de delação premiada
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Filipe Martins também foi contra pronunciamento

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Filipe Martins foi acusado de fazer um gesto associado a supremacistas brancos durante uma audiência no Senado, mas acabou absolvido pela Justiça

TV Senado/Reprodução
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Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid firmou acordo de delação premiada

Breno Esaki/Metrópoles

Durante a CPI da Covid, Martins chegou a ser apontado como integrante do chamado “Gabinete do Ódio”, suposta estrutura de milícia digital que seria usada para atacar críticos de Bolsonaro e do governo.

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