O presidente Lula não cedeu à pressão do PT para indicar nomes ligados ao partido para o Supremo Tribunal Federal (STF) e para a Procuradoria-Geral da República (PGR).

A legenda queria o advogado-geral da União, Jorge Messias, para o STF. Lula indicou Flávio Dino. O partido preferia Antonio Carlos Bigonha para a PGR. O presidente indicou Paulo Gonet após tampar os ouvidos para as críticas que lhe eram feitas por segmentos da esquerda, como a “acusação” de ser muito religioso.

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Jorge Messias, da AGU, defendeu reflexão sobre financiamento de memes contra Haddad

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Flávio Dino assinou as 20 demissões e cassações de aposentadoria de servidores da PF em 2022 e 2023

Hugo Barreto / Metrópoles

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Nome de Antonio Carlos Bigonha era defendido pelo PT para a PGR

Antônio Augusto/Secom/PGR

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Gonet foi o escolhido de Lula para a PGR

TSE

Lula demonstrou não se dobrar às vontades do PT e tampouco da militância, que chegou a cobrar a indicação de uma mulher para o STF.

A coluna já havia mostrado que Lula deveria agir de forma pragmática, e não ideológica.