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Governo Lula compra antipsicóticos e antidepressivos para Presidência

Listas de remédios comprados pelo governo Lula para a Presidência inclui medicações para combater surtos psicóticos, depressão e insônia

atualizado

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1 de 1 Presidente Lula durante ato no palacio do planalto - Metrópoles - Foto: <p>IGO ESTRELA/METRÓPOLES<br /> @igoestrela</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

O governo Lula vai comprar uma série de medicamentos, inclusive tarja preta, para abastecer o posto médico da Presidência e as malas nas viagens presidenciais. O Planalto vai adquirir itens como antipsicóticos, antidepressivos e remédios para combater insônia e artrite.

Em duas atas de registro de preços, a Secretaria de Administração da Presidência formalizou a compra de medicações como o alprazolam e o diazepam, para ansiedade, do sedativo fenobarbital, conhecido como Gardenal, do antipsicótico haloperidol, do antidepressivo quetiapina e do zolpidem, indicado para distúrbios do sono.

O primeiro edital, orçado em R$ 106,6 mil, prevê a compra de 69 itens que incluem 200 ampolas de de 2ml de diazepam 5mg/ml, 50 ampolas de 2ml do anticonvulsivo e sedativo fenobarbital sódico, 300 comprimidos de alprazolam de 1mg, 2 mil comprimidos de Valaciclovir de 500mg destinados ao tratamento de herpes, além de antibióticos, anti-inflamatórios, antialérgicos, rémedios para hipertensão arterial e analgésicos.

A licitação também abrange medicamentos de uso específico como a atropina, usada por oftalmologistas para dilatação de pupilas, o clopidogrel, usado na prevenção de tromboses, a colagenase, para remoção de tecido morto e estímulo à cicatrização de feridas, e o etomidato, hipnótico intravenoso para indução de anestesia geral.

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O presidente Lula no Palácio do Planalto
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Remédios abastecerão a Presidência e poderão ser levados durante viagens

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No segundo edital, com orçamento de R$ 68 mil, foram incluídos 240 comprimidos de quetiapina de 25mg, 100 ampolas de 1ml do antipsicótico haloperidol de 5mg/ml, 200 ampolas de 3ml do sedativo midazolam de 5mg/ml e 150 comprimidos de zolpidem de 5mg.

Também foram relacionados entre os 62 itens do edital medicamentos para complicações cardíacas, vasodilatadores, descongestionantes nasais, antiopióides, remédios para úlceras, gases e outros problemas gastrointestinais, antialérgicos, vários tipos de analgésicos e relaxantes musculares.

A farmácia da Presidência

Os medicamentos serão destinados à farmácia da Coordenação de Saúde (Cosau) da Presidência da República e ficarão à disposição para uso no posto médico da Presidência e nas “malas de viagens presidenciais, de acordo com as condições, quantidades, exigências e estimativas estabelecidas”.

“A aquisição dos medicamentos possibilita atendimento aos pacientes da Cosau. Portanto, a não aquisição acabará inviabilizando os atendimentos, acarretando prejuízo a assistência, uma vez que a coordenação deverá deslocar os pacientes para outra unidade de saúde conveniada e apta a prestar o atendimento adequado”, dizem os editais. O argumento é que a transferência dos pacientes para outros hospitais “não é viável por gerar elevado custo para a Presidência”.

Em 2021, depois de uma internação do então presidente Jair Bolsonaro para tratamento de uma obstrução intestinal, o Planalto abriu licitação para compra de 60 itens de medicamentos, entre eles, a simeticona, remédio antigases, e 1.662 ampolas injetáveis de diazepam”, sendo 450 ampolas de diazepam destinados à Presidência.

Naquela licitação, foram beneficiados a Cosau, o Hospital das Forças Armadas e o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).

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