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Lei que “reescreve a história” e remove estátuas será revogada no Rio

Lei do PSol pretendia remover placas, estátuas e outras homenagens a figuras que tenham praticado atos lesivos aos Direitos Humanos

atualizado

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Fernando Frazão/ Agência Brasil
Lei estátua Duque de Caxias
1 de 1 Lei estátua Duque de Caxias - Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

A Câmara do Rio de Janeiro deverá revogar a lei, de autoria do PSol, que pretende “reescrever a história” e remover da cidade placas, estátuas, nomes de rua ou qualquer homenagem a figuras que tenham praticado atos lesivos aos Direitos Humanos. O parlamento carioca vai deliberar sobre a questão nesta terça-feira (7/5).

Apesar da aparente boa intenção, a aprovação da lei preocupou diversas instituições e virou notícia internacional, sobretudo na imprensa portuguesa. Isso porque, a depender do rigor, poucas homenagens ficariam de pé. Uma das estátuas que seriam removidas é a de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias [foto em destaque].

Ele é apontado como “racista” e “genocida” por historiadores negros. Ao mesmo tempo, o militar é classificado como “bravo” e “respeitador da vida humana” pelo Exército Brasileiro, de quem é patrono.

“No mais, vale a máxima: quem não conhece a própria história, está fadado a repeti-la. Passar uma borracha no passado não vai transformar o mundo num passe de mágica”, diz um experiente vereador favorável à revogação da lei.

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