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Instagram impede brasileiros de ver posts de Marçal sobre Nunes

Publicações de Marçal contra Nunes falam sobre “bananinha”, denúncia de violência doméstica e suposto envolvimento na máfia das creches

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Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB)
1 de 1 Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB) - Foto: Reprodução/Youtube

O Instagram passou a limitar diversas publicações de Pablo Marçal (PRTB) que envolvem o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). Os posts foram alvo de ações judiciais e, apesar de o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) não ter se manifestado contra o ex-coach, a rede social passou a não permitir que usuários brasileiros acessem os links publicados pelo candidato.

Ao visitar os links, o Instagram avisa: “Esta página não está disponível”. A rede também fornece mais detalhes. “Recebemos uma denúncia para restringir esse conteúdo. Nós a analisamos em relação às nossas políticas e realizamos uma avaliação jurídica e de direitos humanos. Após a análise, restringimos o acesso ao conteúdo na localidade em que viola a lei local”, diz a mensagem.

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Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo
Pablo Marçal também apareceu com 26%, mas com tendência de alta
A confusão foi durante um debate
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Mensagem que aparece em algumas publicações de Marçal no Instagram

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Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo

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Pablo Marçal também apareceu com 26%, mas com tendência de alta

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A confusão foi durante um debate

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A coluna identificou pelo menos dois vídeos de Marçal que só podem ser assistidos por usuários fora do Brasil. Um deles é um recorte da fala do ex-coach durante um debate, quando ele volta a falar sobre a denúncia de agressão movida contra Ricardo Nunes pela primeira-dama. O prefeito nega ter praticado qualquer ato contra a companheira, com quem está até hoje. A publicação ainda chama o emedebista de “bananinha”.

Outro vídeo mostra Marçal durante entrevista a um podcast. “O cara está pegando dinheiro das creches das crianças e eu vou ficar de boa? Vote no 28 que eu vou prender o Ricardo Nunes”, disse o ex-coach. Ele cita o caso da “máfia das creches”, um suposto esquema de corrupção que já indiciou mais de 111 pessoas em São Paulo.

Em agosto, a defesa do prefeito da capital pediu à Justiça o arquivamento da investigação da Polícia Federal (PF). A defesa do candidato argumentou que “bastou se aproximar o período eleitoral, com início da campanha, para, inusitadamente, a imprensa ser comunicada do expediente, propiciando o seu desavergonhado uso eleitoreiro”.

Antes de Marçal, Justiça negou reclamação de Nunes sobre “máfia das creches”

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo já rejeitou um pedido de resposta de Ricardo Nunes sobre o assunto. Foi na penúltima semana de setembro, quando Guilherme Boulos (PSOL) citou a “máfia das creches” no programa eleitoral do rádio.

Ricardo Nunes acionou a Justiça Eleitoral e apontou que Boulos veiculou “informação inverídica” que atinge sua “pessoa e candidatura”. O prefeito argumentou que não há investigação aberta contra ele e pediu 1 minuto para resposta durante o tempo de propaganda eleitoral do adversário.

A juíza auxiliar de propaganda do TRE-SP, Claudia Barrichello, entendeu que “é certo que não existe inverdade na propaganda impugnada”. Na sua decisão, a magistrada diz “que se noticiou informações captadas na mídia sobre investigações” envolvendo suposto desvio de dinheiro público destinado às creches”.

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