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Heleno adota estratégia de Bolsonaro e não fala à Polícia Federal

Ministro do GSI no governo Bolsonaro, general Heleno manteve silêncio ao ser questionado no âmbito do inquérito que apura tentativa de golpe

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Depoimento de general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional GSI do governo Bolsonaro, na CPMI do 8 de Janeiro - Metrópoles
1 de 1 Depoimento de general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional GSI do governo Bolsonaro, na CPMI do 8 de Janeiro - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Assim como Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno decidiu não responder aos questionamentos da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (22/2). Ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, o militar manteve o silêncio diante dos investigadores que apuram uma articulação para tentar viabilizar um golpe de Estado, no fim de 2022, para evitar a posse de Lula.

Junto com o ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto, Augusto Heleno é um dos militares mais implicados nas investigações da PF.

Entre outros pontos, a Polícia Federal investiga a participação de Heleno em crimes que teriam sido cometidos com o uso da estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Entre eles, o monitoramento de Alexandre de Moraes com a suposta finalidade de prender o ministro. E a infiltração de agentes secretos em campanhas de adversários, como sugeriu o então chefe do GSI em reunião cuja gravação foi obtida no computador de Mauro Cid.

Intimado a depor, Bolsonaro decidiu ficar em silêncio sob a alegação de não possuir acesso à íntegra da delação de Mauro Cid e das provas contidas nos autos, como mensagens em celulares de aliados. Na saída, o advogado Paulo Cunha Bueno, que representa o ex-presidente, classificou o inquérito como “semissecreto”.

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