Governo aumentou verba para prisão de segurança máxima que foi violada
Volume de recursos enviados pelo governo para a penitenciária de Mossoró aumentou 49% em 2023, em comparação com o ano anterior
atualizado
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O governo federal aumentou em 49% o volume de recursos enviados para a Penitenciária Federal de Mossoró em 2023, em comparação com o ano anterior. A unidade de segurança máxima foi a primeira, das cinco do país, a registrar uma fuga. O episódio ocorreu nesta quarta-feira (14/2).
No ano passado, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) destinou a Mossoró um total de R$ 8,6 milhões para garantir a segurança da unidade. O valor foi 49% maior que os R$ 5,9 milhões envidos à insitituição em 2022.
A maior parte desses recursos foi direcionada à “gestão e manutenção do sistema penitenciário federal”, que inclui serviços como portaria, limpeza e energia elétrica.
Mesmo com o repasse registrado entre 2022 e 2023, nesta quarta foi registrada em Mossoró a primeira fuga em unidades prisionais administradas pelo governo federal.
Deibson Cabral Nascimento, conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”, e Rogério da Silva Mendonça conseguiram escapar durante o banho de sol dos detentos, por meio de uma abertura no teto da cela. Os dois haviam sido transferidos para Mossoró em setembro de 2023. Antes, eles cumpriam pena no Complexo Penitenciário de Rio Branco, no Acre.
Nascimento e Mendonça são ligados ao Comando Vermelho e foram enviados ao sistema penitenciário federal após uma rebelião no Acre que resultou na morte de cinco detentos.
Depois da fuga, o MJSP enviou a Mossoró o secretário nacional de Politicas Penais, André Garcia, que tomou posse do cargo na sexta-feira (9/2). O ministério também determinou a abertura de investigação pela Polícia Federal.