Governador do Amazonas vira piada por querer cobrar dinheiro da Amazon
Declaração do governador do Amazonas de que vai cobrar a Amazon por usar o nome do estado gerou comentários e piadas
atualizado
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Uma declaração do governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), sobre a multinacional Amazon virou piada na web. O político afirmou que cobraria o presidente da empresa, o bilionário Jeff Bezos, pelo fato de a multinacional “usar o nome do estado”.
Wilson Lima respondia a perguntas de jornalistas sobre as propostas que apresentará na COP 28, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Quando, de repente, emendou:
“Nós vamos ter uma reunião com a Amazon, que é uma grande empresa do Jeff Bezos, com o objetivo de fechar uma parceria. A Amazon usa o nomo do Amazonas, usa o nome da Amazônia. Quanto é que a gente ganha com isso? A gente quer saber. Esse é um dos questionamentos que a gente vai fazer na COP 28”, disse o governador.
Em resposta, a web lembrou o uso do nome de outros estados por outras empresas conhecidas. Uma das mais citadas foi a varejista Casas Bahia.
“Sou baiano e estarei amanhã me reunindo com as Casas Bahia para saber o que ganho com isso”, comentou um internauta. “Casas Bahia já arrumando as malas”, respondeu outro.
Um mineiro, em alusão ao mais famoso aplicativo de corridas, escreveu: “Ótima ideia. Vou dar uma sugestão ao prefeito de Uberlandia”.
A Magazine Luiza também não foi esquecida: “Minha cunhada vai ganhar uma bolada pela Magazine, que abriram com o nome dela”, disse um internauta.
Houve ainda quem apontasse para outras coincidências envolvendo nomes de estados brasileiros. “São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo vão cobrar de quem?”, perguntou um deles. “Corta para o prefeito de São Paulo ligando pra Vaticano”, ironizou outro.
Em nota, o governo do Amazonas alegou que Lima pretende, com a cobrança, chamar a atenção para a necessidade de preservação da Amazônia.
“O governador Wilson Lima, ao se referir à empresa Amazon e o uso comercial do nome da maior floresta tropical do planeta, tem como principal objetivo chamar a atenção das grandes corporações, investidores e governos de países ricos para a necessidade do mundo discutir seriamente a preservação da Amazônia”, diz a nota.