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“Fui vítima de criminosos”, diz ex-vice da Câmara chamado de vagabundo

Chamado de “vagabundo” por servidor da Abin quando era vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos reage: “Assunto de polícia”

atualizado

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Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Câmara Marcelo Ramos
1 de 1 Câmara Marcelo Ramos - Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Ao ler na coluna que foi chamado de “vagabundo” pela cúpula da Abin quando era vice-presidente da Câmara, na legislatura passada, Marcelo Ramos (PT-AM) reagiu. Ramos foi chamado de “vagabundo” pelo policial federal Marcelo Bomevet, ex-chefe do Centro de Inteligência Nacional (CIN) da Abin no governo Bolsonaro, preso pela Polícia Federal na operação que apura o monitoramento ilegal de autoridades.

Na conversa com o militar cedido à Abin Giancarlo Rodrigues, também preso, Bomevet sugeriu que Marcelo Ramos tivesse seus passos rastreados pela “Abin paralela”.

“O meu incômodo é apenas com mais uma constatação de que, infelizmente, esse governo anterior não tinha limites morais ou legais. O ponto positivo é a apuração dos fatos e a punição dos envolvidos”, disse Ramos.

“Quem faz o certo não teme monitoramentos. Só nunca podemos admitir ilegalidades. Estando ao lado da democracia e da missão pública encarada com lisura e coerência, mas com a combatividade necessária frente a posturas inaceitáveis, fui vítima de criminosos. Eles não aprenderam a conviver com as diferenças naturais do debate político. Daqui por diante, esse não é um assunto da política, é um assunto da polícia. Que se faça justiça”.

Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP) não chegou a ser xingado, mas teve o celular monitorado pela agência.

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