Flávio pede que petista seja afastada de Itaipu por fala sobre Israel
Senador Flávio Bolsonaro enviou representação à PGR cobrando punição para conselheira de Itaipu que chamou o estado de Israel de “assassino”
atualizado
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O senador Flávio Bolsonaro recorreu à Procuradoria Geral da República (PGR) para pedir o afastamento da conselheira da hidrelétrica de Itaipu Binacional, Gleide Andrade de Oliveira, ligada ao PT, por falas contra Israel. Em suas redes sociais, a conselheira classificou o estado de Israel como “assassino” e “uma vergonha para a humanidade”.
Na representação enviada à PGR, Flávio Bolsonaro acusa a Gleide Andrade de intolerância religiosa, crime de ódio e discriminação.
“Em que pese a existência de inúmeros crimes de racismo ou preconceito em que suas vítimas são pessoas negras, orientais ou latinos, por exemplo, não há como olvidar que a Representada [Gleide Andrade], ao fazer as postagens racistas e preconceituosas em suas redes sociais, em tese, também praticou crime contra o povo judeu indistintamente”, afirma Bolsonaro, na representação.
Em suas redes sociais, Gleide Andrade culpou Israel pelo conflito envolvendo o grupo terrorista Hamas, que invadiu o território israelense no início do mês. Em resposta, o governo de Israel ataca a Faixa de Gaza e territórios vizinhos.
“Muito importante a intervenção brasileira. Basta deste genocídio! É um crime tantas crianças palestinas mortas e órfãs! Basta do Estado de Israel, assassino! Pelo direito à vida do povo palestino!”, escreveu a conselheira de Itaipu em uma postagem no X, antigo Twitter.
“Intolerância, covardia e execução do povo palestino. O Estado de Israel é uma vergonha para a humanidde. Quem mata crianças não merece respeito, não merece ser um Estado. Não sei o que é pior, a carnificina que fazem com as crianças palestinas ou a anuência abjeta dos EUA”, disse Gleide Andrade em outra publicação.
Em sua representação, Flávio Bolsonaro cobra pede que a PGR “determine que sejam apurados os fatos e as responsabilidades civil e criminal de Gleide Andrade de Oliveira por atos de supostos crimes de ódio, intolerância, discriminação e preconceito, pugnando-se pelo imediato afastamento do exercício da função de conselheira da Itaipu Binacional, sem prejuízo da tipificação de outros crimes e adoção de demais medidas julgadas pertinentes”.