Ex-juiz afirma que decisão usada para prender Gusttavo Lima é “frágil”
Ex-juiz, Samer Agi elenca motivos ao afirmar que decisão de juíza do Tribunal de Justiça de Pernambuco é “frágil” e “estarrecedora”
atualizado
Compartilhar notícia
Ex-juiz de direito do Tribunal do Júri do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e ex-delegado da Polícia Civil do Estado de Goiás, o influenciador Samer Agi afirma que a decisão redigida por Andrea Calado da Cruz para decretar a prisão de Gusttavo Lima é “frágil”.
“Acabei de ler integralmente a decisão que decretou a prisão de Gusttavo Lima. Poucas vezes na vida li decisão tão frágil assim. Em sendo respeitados os princípios constitucionais, a decisão será reformada em breve pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco”, iniciou o ex-juiz.
Samer Agi prosseguiu: “Grosso modo, a juíza rejeitou a manifestação do Ministério Público de que não caberia a prisão e, ainda, disse que o Ministério Público mentia.”
“Os fundamentos, em síntense, são os seguintes: o fato de uma empresa de Gusttavo Lima ter recebido dinheiro de uma casa de apostas bet (o que imagino ser patrocínio). O fato de o cantor ter recebido R$ 1,3 milhão de sua própria empresa (qual o problema?). O fato de ele ter levado em seu avião para a Grécia investigados.”
“Além disso, ela conclui dizendo que ricos também devem ir para a cadeia. Fim. É estarrecedora a decisão”.
Prisão de jornalista
A juíza Andrea Calado da Cruz, que decretou a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima nesta segunda-feira (23/9), condenou recentemente um jornalista a 7 anos de prisão. O caso envolveu o blogueiro Ricardo Antunes.
A magistrada determinou detenção em regime fechado por calúnia, injúria e difamação. O comunicador responde em liberdade.