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“Estupidez”, diz Pavinatto sobre fim do casamento civil gay

Um dos principais influenciadores da direita brasileira, Tiago Pavinatto critica a tentativa de deputados de proibir o casamento civil gay

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desembargador Pavinatto
1 de 1 desembargador Pavinatto - Foto: Reprodução

Um dos principais influenciadores da direita brasileira, Tiago Pavinatto critica a tentativa de deputados federais conservadores de proibir o casamento civil gay, pauta que avançou na Comissão de Previdência e Família da Câmara. “Uma estupidez”, disse em conversa com a coluna.

Com mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais, Pavinatto continuou:

“O legislador deveria saber que o conceito de direito é um instrumento para que haja justiça. E justiça prega dois direitos fundamentais básicos: liberdade e igualdade de tratamento. O legislador não pode tudo. Ele não pode discriminar pessoas. Não pode haver um direito que garanta a liberdade para uns e sufoque a de outros”, disse.

Pavinatto complementou o raciocínio:

“Parte de quem é contra o casamento homossexual diz que ‘não se pode obrigar religiões a celebrar casamentos contrários aos textos’. Mas o casamento no Brasil é um ato civil. Tanto que, se você casa no religioso, mas não registra no civil, você não é oficialmente casado.

Não se trata de religião, mas de um compromisso para que se desenvolva um projeto de vida em comum através da formação de uma família”, afirmou ele, que se diz “homossexual convicto”.

Ele rebate, ainda, outro argumento de parlamentares favoráveis ao fim do casamento civil gay. A teoria de que, se não houver freio, em breve menores de 16 anos poderão se casar.

“Besteira. O Código Civil já determina que, até os 16 anos incompletos, as pessoas não têm capacidade para consentir. Não pode existir casamento para menores de 16 anos. Isso vale para todos.”

“Cura gay”

Crítico de Lula, Tiago Pavinatto acredita que a empreitada conservadora na Câmara ilustra a dificuldade de parte da oposição em avançar em temas relevantes, como a fiscalização dos gastos públicos do governo e a limitação dos poderes do STF.

Na semana passada, Pavinatto provocou um debate nas redes sociais ao relacionar o suicídio da influenciadora Karol Eller à tentativa de reorientação sexual, a chamada “cura gay”.

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também lamentou a morte de Karol Eller
Nikolas Ferreira foi um dos primeiros a se manifestar
Eduardo Bolsonaro
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O ex-presidente Jair Bolsonaro postou uma foto em preto e branco de Karol Eller

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também lamentou a morte de Karol Eller

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Nikolas Ferreira foi um dos primeiros a se manifestar

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Leia aqui: Pavinatto revela conversa com Karol Eller e aponta causa do suicídio

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