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Empresa afirma que governo federal aprovou reparos na ponte que caiu

Empresa contratada pelo governo federal se manifesta após ponte cair e deixar ao menos 11 mortos; veja o que diz a Matera Engenharia

atualizado

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Corpo de Bombeiros
Empresa Imagem colorida, ponte que desabou - Metrópoles
1 de 1 Empresa Imagem colorida, ponte que desabou - Metrópoles - Foto: Corpo de Bombeiros

Empresa contratada pelo governo federal para a manutenção da ponte Juscelino Kubitscheck, que caiu no domingo (22/12) e deixou ao menos 11 mortos, a Matera Engenharia decidiu se manifestar. Em contato com a coluna, a empreiteira afirmou que o último reparo realizado na ponte foi feito há mais de um ano, em novembro de 2023. A companhia alegou ainda que o governo federal aprovou todos os serviços, sem ressalvas, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, o Dnit, vinculado ao Ministério dos Transportes.

“A Matera Engenharia esclarece que seu contrato com o governo federal previa a realização de serviços de manutenção (pequenos reparos) em 36 pontes do estado do Tocantins. Tal contrato foi completamente concluído em novembro de 2023 e aprovado pelo Dnit em documento oficial sem qualquer ressalva”, afirmou a empreiteira.

“A empresa não atuava na ponte Juscelino Kubitscheck há mais de 1 ano e não era a responsável pelos serviços de reabilitação, que são obras mais complexas, como por exemplo reforço estrutural para conter danos mais severos na estrutura. A empresa esclarece, ainda, que não recebeu qualquer punição relacionada ao contrato em questão”, prosseguiu a companhia.

Como mostrou a coluna, o Ministério dos Transportes, comandado por Renan Filho, informou inicialmente que contratou a Matera Engenharia por R$ 3,6 milhões para a manutenção da Ponte Juscelino Kubitscheck, na divisa do Maranhão com o Tocantins, entre 2021 e 2024. Após a publicação da reportagem, o Dnit entrou em contato e afirmou que tal valor seria referente a reparos em 36 construções no Tocantins. E que o valor destinado especificamente à ponte foi de R$ 804 mil.

Dnit se manifesta

Chefiado pelo engenheiro civil Fabricio de Oliveira Galvão, o Dnit enviou o seguinte posicionamento à coluna:

“O Dnit informa que se trata do Contrato nº 23 00525/2021, executado entre novembro de 2021 e novembro de 2023, para a manutenção de 36 OAEs no estado do Tocantins, cujo escopo incluía a manutenção das vigas, laje, passeios e pilares de estrutura, no valor de R$ 3,5 milhões, em que foram destinados, desse total, R$ 804.808,65 para a manutenção da Ponte sobre o Rio Tocantins. O valor total do contrato medido foi de R$2.993.699,02.”

“A empresa atualmente detém 30 contratos ativos com o DNIT, entre eles, contratos nos estados da Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, que totalizam R$191.086.648,61 contratados, dos quais foram medidos R$ 108.051.746,46.”

“Durante a execução dos contratos com o Dnit, foi constatado pela fiscalização do órgão o descumprimento de cláusulas contratuais na execução de um dos contratos, no qual após o processo administrativo de apuração de responsabilidade, teve a sanção de impedimento para licitar com a administração pública. A partir da sanção aplicada e da devida notificação, a empresa ficou impedida de participar de novos certames.”

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Dnit apontou fissuras e "vibrações excessivas" anos antes de a Ponte Juscelino Kubitschek desabar
Dnit apontou fissuras e "vibrações excessivas" anos antes de Ponte Juscelino Kubitschek desabar
Dnit apontou fissuras e "vibrações excessivas" anos antes de Ponte Juscelino Kubitschek desabar
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22 de dezembro – A Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira localizada sobre o rio Tocantins, na divisa entre Tocantins e Maranhão, desaba e deixa pelo menos 9 pessoas mortas

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O acidente aconteceu na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira

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Inaugurada em 1960, a ponte liga os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA)

Corpo de Bombeiros

Além das 11 mortes confirmadas na Ponte Juscelino Kubitscheck, outras seis pessoas seguem desaparecidas.

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