Economista diz que Boulos terá problemas financeiros na aposentadoria
Economista e influenciador digital, Renato Breia avaliou o perfil de Boulos e outros candidatos a partir do patrimônio declarado ao TSE
atualizado
Compartilhar notícia
O economista e influenciador digital Renato Breia traçou os perfis financeiros dos candidatos à Prefeitura de São Paulo de acordo com o patrimônio e os investimentos declarados por eles ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Breia afirmou que Guilherme Boulos (PSol) terá problemas financeiros na aposentadoria por não investir seu dinheiro.
Nas redes sociais, ele definiu Guilherme Boulos com o perfil de “vou precisar de um padrinho” e explicou o motivo de sua análise: “Praticamente não investe. Provavelmente terá problemas financeiros na aposentadoria”. O candidato do PSol declarou um patrimônio de R$ 199,5 mil, sendo 86% em imóveis, 7,6% representados por um carro e 5,9% aplicados em CDB (renda fixa).
Por outro lado, Renato Breia classificou Pablo Marçal (PRTB) como um “investidor arrojado”. O economista afirmou que o ex-coach tem preferência por investimentos de “alto risco”, mas que pode continuar dessa forma “pelo tamanho do seu patrimônio”. Marçal declarou R$ 169 milhões ao TSE, sendo 47,7% em participações em empresas, 36,9% em aplicações e 11,3% em Letra de Crédito Imobiliário (LCI).
Tabata Amaral (PSB) foi classificada por Breia como “jovem de humanas”. A deputada tem 99% do seu patrimônio de R$ 807 mil aplicado em investimentos. O economista argumentou que ela não apresenta “detalhamento” sobre suas aplicações.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB), por sua vez, tem um perfil de “diversificação conservadora”. Ele dividiu seu patrimônio de R$ 4,8 milhões em “ativos de baixo risco” e poderia alocar seu dinheiro “de forma mais eficiente”, segundo Breia.
José Luiz Datena (PSDB) é classificado como alguém que busca uma “aposentadoria planejada”. O apresentador televisivo declarou R$ 38,3 milhões ao TSE, sendo 67,2% desse valor correspondente a VGBL (modalidade de aposentadoria privada). De acordo com Breia, Datena poderia contar com a “estrutura de um family office e ter um portfólio melhor alocado”.
Já a candidata Marina Helena (Novo) colocou 82,3% do seu patrimônio de R$ 9,7 milhões em imóveis. Breia a classifica com o perfil de “investimentos imobilizados” e sugere que ela precisa avaliar uma “diversificação pensando no futuro”.