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Deputado acusado de estuprar menino de 13 anos pode pegar 15 de prisão

Deputado federal acusado por família de estuprar menino de 13 anos, Alcides Ribeiro pode pegar 15 de prisão; PF já foi informada do caso

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Deputado Alcides Ribeiro
1 de 1 Deputado Alcides Ribeiro - Foto: Reprodução

Acusado de abusar sexualmente de um menino de 13 anos, o deputado Professor Alcides Ribeiro (PL-GO) pode pegar 15 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável. A mãe do jovem denunciou à Polícia Civil de Goiás os abusos que o filho, hoje com 16, teria sofrido ao longo do último triênio.

O crime de estupro de vulnerável é caracterizado pela conjunção carnal ou qualquer ato libidinoso com menor de 14 anos, independentemente do consentimento da vítima. Atualmente, a pena para esses casos é de 8 a 15 anos de prisão. Um projeto na Câmara busca aumentar a punição para 18 a 23 anos de detenção.

A coluna apurou que a cúpula da Polícia Federal já tomou conhecimento do caso. Por ora, a ordem é aguardar os desdobramentos das investigações feitas pelas autoridades goianas. “A Justiça estadual está atuando”, informou um delegado da PF.

Um detalhe sórdido permeia as acusações contra o deputado Alcides Ribeiro. Há mais de 8 anos, o senador Jorge Kajuru expôs o suposto modus operandi do parlamentar.

Na ocasião, em 2016, Kajuru afirmou que Alcides assediava menores de idade que jogavam nas categorias de base do Atlético Goianiense, clube que disputou a 1ª divisão do Campeonato Brasileiro este ano. No depoimento que prestou recentemente, a mãe da vítima afirmou que o deputado atraiu o garoto, que sonhava virar jogador de futebol, justamente com a promessa de ascender no time goiano.

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Polícia Civil prendeu um dos suspeitos na casa do deputado Alcides Ribeiro em Aparecida de Goiânia
Deputado Alcides Ribeiro
Deputado Alcides Ribeiro é apontado por supostamente ter trocado fotos íntimas com adolescente
Deputado chamdou deputadas do PT de "loucas" em discurso no plenário
Professor Alcides se envolveu em um barraco na faculdade da qual é diretor em Goiânia
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Polícia Civil de Goiás investiga ameaça a um adolescente por funcionários do deputado Alcides Ribeiro

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Polícia Civil prendeu um dos suspeitos na casa do deputado Alcides Ribeiro em Aparecida de Goiânia

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Deputado Alcides Ribeiro

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Deputado Alcides Ribeiro é apontado por supostamente ter trocado fotos íntimas com adolescente

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Deputado chamdou deputadas do PT de "loucas" em discurso no plenário

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Professor Alcides se envolveu em um barraco na faculdade da qual é diretor em Goiânia

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Professor Alcides se envolveu em discussão com aluna de faculdade: "Puta"

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Deputado federal professor Alcides

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Bolsonaro com Alcides Ribeiro

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Deputado Alcides Ribeiro é suspeito de manter relações com adolescente

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Ela relatou que no local de treinamento os demais jogadores foram liberados para ir ao campo, ao passo que o filho dela ficou sozinho com o político. Naquele momento teria começado o longo período de abuso. Procurado, Kajuru preferiu não comentar a denúncia que fez há quase uma década. “Aprendi na vida que não vale a pena entrar em coisas pessoais”, disse ele, que chegou a ser processado por Alcides Ribeiro.

Outro ponto que chama a atenção é que, no dia em que soube ser formalmente acusado de pedofilia, Alcides Ribeiro votou a favor da castração química para pedófilos. O texto foi aprovado no plenário da Câmara nesta quinta-feira (12/12) e segue para o Senado. Ou seja: caso venha a ser condenado, o deputado deverá ser alvo da castração que ele mesmo propôs.

Milionário e afrontoso

Alcides Ribeiro nasceu na Bahia e completou 71 anos em outubro. Nas eleições municipais deste ano, ele declarou possuir R$ 9,4 milhões em bens. Com o apoio de Bolsonaro (PL), ficou em segundo lugar na disputa pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia, sendo superado por Leandro Vilela (MDB).

O deputado é proprietário da Faculdade Alfredo Nasser (Unifan), localizada no Jardim das Esmeraldas, em Goiânia. Em 2021, Alcides Ribeiro se envolveu em um bate-boca com alunos da faculdade que cobravam a matrícula de dois estudantes.

Irritado, Ribeiro chamou uma aluna de “p*ta”, o que gerou uma briga entre os seguranças do deputado e os estudantes. Após o incidente, a faculdade emitiu uma nota alegando que o vídeo havia sido “editado de forma seletiva e maldosa antes de sua divulgação” e acusou a aluna de “armar” o episódio para gerar a exposição do parlamentar.

A operação da Polícia Civil de Goiás, realizada nesta quinta-feira (12/12), resultou na prisão de três pessoas, entre elas um assessor e um segurança de Alcides Ribeiro que mora na residência do deputado.

Eles foram acusados de roubo e ameaça por entrarem armados na casa do adolescente, que estaria supostamente se relacionando com Ribeiro. O objetivo era apagar eventuais provas da relação íntima, como fotos, vídeos e conversas. Os suspeitos forçaram o menor a fornecer a senha do celular para apagar imagens que estavam na galeria de fotos e salvas na nuvem.

A coluna tentou contato com o deputado, mas não teve resposta. O espaço segue aberto para manifestações.

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