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Delatado como mandante da morte de Marielle fez campanha para Dilma

Conselheiro do TCE, Brazão foi delatado à PF como mandante da morte de Marielle; na política, atuava com desenvoltura no espectro do Centrão

atualizado

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delatado Domingos Brazão
1 de 1 delatado Domingos Brazão - Foto: Reprodução

Delatado à Polícia Federal como mandante da morte de Marielle Franco, Domingos Brazão atuava com desenvoltura no espectro do Centrão da política fluminense, antes de virar conselheiro do TCE-RJ. Na última eleição presidencial na qual pôde se manifestar, declarou apoio à reeleição de Dilma Rousseff, em 2014.

Naquele ano, pediu votos para a então presidente, em carreata ao lado do deputado federal Eduardo Cunha (MDB). Meses depois, Brazão angariou apoio na Assembleia Legislativa do Rio, inclusive do PT, para ser indicado ao TCE. Na ocasião, Jorge Picciani, do mesmo partido de Brazão, presidia a Alerj.

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Eduardo Cunha (esquerda) e Domingos Brazão (direita) fazem campanha para Dilma
brazão Marielle Franco: vereadora foi assassinada em 2018
O conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão
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Eduardo Cunha e Brazão exibem adesivos de Dilma em 2014

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Eduardo Cunha (esquerda) e Domingos Brazão (direita) fazem campanha para Dilma

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brazão Marielle Franco: vereadora foi assassinada em 2018

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O conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão

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Na eleição em que Domingos Brazão apoiou Dilma, o MDB “rachou” estrategicamente. Parte da sigla optou pelo apoio à petista, e outra, pelo então candidato Aécio Neves (PSDB). Jorge Picciani, por exemplo, divergiu de Brazão e declarou apoio ao tucano.

Dessa forma, o MDB conseguiria garantir participação no futuro governo, independentemente de quem fosse escolhido presidente da República.

Em 2022, o deputado federal Chiquinho Brazão, irmão de Domingos, fez campanha para Bolsonaro no pleito contra Lula.

Em maio, a coluna revelou que Domingos Brazão havia sido apontado como o mandante da morte de Marielle por um dos investigados.

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