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Delação à PF: Cid é personagem de 4 investigações envolvendo Bolsonaro

Em busca da delação, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid é personagem central de quatro investigações envolvendo o ex-presidente Bolsonaro

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Delação PF Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro
1 de 1 Delação PF Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Em busca da delação premiada, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid é personagem de quatro investigações envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Mauro Cid é envolvido no caso da venda de joias, na fraude em cartões de vacinação e na suposta articulação para viabilizar um golpe de Estado. O tenente-coronel foi ouvido, ainda, no âmbito da investigação que apura a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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O oficial ficou preso por quatro meses
Conversa de Mauro Cid em suposta comercialização de presentes recebidos no exterior
Mauro Cid filma live de Bolsonaro quando era ajudante de ordens da Presidência
Joias entregues por Bolsonaro à União
Joias sauditas apreendidas no Aeroporto de Guarulhos com comitiva do presidente Jair Bolsonaro, em 2021
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Mauro Cid mudou estratégia de defesa e contou o que sabe à PF

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O oficial ficou preso por quatro meses

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Conversa de Mauro Cid em suposta comercialização de presentes recebidos no exterior

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Mauro Cid filma live de Bolsonaro quando era ajudante de ordens da Presidência

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Joias entregues por Bolsonaro à União

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Joias sauditas apreendidas no Aeroporto de Guarulhos com comitiva do presidente Jair Bolsonaro, em 2021

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Estojo entregue ao ex-presidente Bolsonaro contendo kit com relógio com pulseira em couro, par de abotoaduras, caneta rosa gol, anel e um masbaha rose gold, todos da marca suíça Chopard

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O interesse da Polícia Federal em selar o acordo de delação premiada é lastreado na expectativa de que o depoimento de Cid possa ser aproveitado judicialmente em diferentes investigações que envolveriam uma suposta organização criminosa chefiada por Bolsonaro.

Como informou a GloboNews, a PF aceitou a delação premiada de Cid. Entretanto, para que ela seja validada, é necessária a manifestação da Procuradoria-Geral da República sobre os termos do acordo e a homologação pelo Supremo Tribunal Federal.

Ainda não se sabe o que Cid contou à PF na semana passada. Mas se sabe que ele falou. E não foi pouco. A oitiva do tenente-coronel, no dia 28, durou mais de 10 horas.

Foro privilegiado

Acuado, Jair Bolsonaro acredita que só conseguirá escapar da condenação criminal se o caso deixar o STF e migrar para a Justiça comum. A mudança permitiria, na visão do ex-presidente, fugir da “perseguição” que lhe seria imposta pelo ministro Alexandre de Moraes.

No campo jurídico, a medida conta com o apoio da Procuradoria-Geral da República. A alegação é que, ao deixar a Presidência, Bolsonaro perdeu a prerrogativa de foro e, portanto, deve ser julgado pela primeira instância. Foi com base na posição da PGR que ele e Michelle optaram pelo silêncio em depoimento à Polícia Federal.

Ocorre que esse cenário perfeito para Bolsonaro, ao menos por ora, está bem mais para sonho do que para realidade. Moraes já definiu como reagirá quando o foro de competência for debatido pelos onze ministros da Corte. E é aí que reside uma péssima notícia para o ex-presidente.

Ao sustentar que Bolsonaro deve ser julgado pelo STF, Alexandre dirá que há um ponto em comum envolvendo os atos antidemocráticos, a fraude em cartões de vacinação e a venda das joias: todos os crimes teriam sido cometidos por uma mesma organização criminosa.

E, dentro dessa organização criminosa, há deputados e senadores. Daí a competência do Supremo para julgá-los todos, inclusive os não detentores de foro privilegiado.

 

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