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Corregedor do Tribunal de Contas do MS é alvo de operação da PF

Osmar Domingues Jeronymo, atual corregedor do TCMS, é suspeito de integrar um esquema de venda de sentenças e lavagem de dinheiro

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Corregedor TCMS Osmar Domingues Jeronymo operação PF
1 de 1 Corregedor TCMS Osmar Domingues Jeronymo operação PF - Foto: Reprodução

Corregedor do Tribunal de Contas do Mato Grosso do Sul, o conselheiro Osmar Domingues Jeronymo também foi afastado de suas funções por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Nesta quinta-feira (24/10), a Polícia Federal (PF) deflagrou a operação Ultima Ratio, que apura denúncias de venda de sentenças por desembargadores do Tribunal de Justiça do MS.

Domingues foi nomeado para o TCMS em 2015. Em 2021, o conselheiro foi um dos investigados pela operação Mineração de Ouro, que deu origem à ação desta quinta-feira. Na ocasião, a PF, a Receita Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) apontaram o uso de uma mineradora de cobre e a venda de imóveis em um esquema de lavagem de dinheiro proveniente da venda de sentenças.

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Corregedor do TCMS, Osmar Domingues Jeronymo é alvo de operação PF
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Operação apura venda de sentenças em MS

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Corregedor do TCMS, Osmar Domingues Jeronymo é alvo de operação PF

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Em 2014, ainda como secretário estadual de Governo do MS, o conselheiro teria emprestado R$ 3 milhões a um empresário para a compra da mineradora, avaliada em R$ 7,7 milhões. Ele recebeu como garantia um apartamento, que foi repassado pela construtora a um assessor de Domingues no TCMS. Um ano depois, o apartamento foi dado a Danillo Moya Jeronymo, sobrinho de Domingues, como pagamento pelo empréstimo.

Jeronymo, servidor do Tribunal de Justiça, é assessor de um dos desembargadores afastados pelo STJ. Ele e seu irmão, Diego Moya Jeronymo, também são alvos da PF. O grupo é suspeito de extorsão, lavagem de dinheiro, falsificação e organização criminosa.

Os desembargadores afastados pelo STJ são Sérgio Fernandes Martins, presidente do TJ-MS, Vladimir Abreu da Silva, Alexandre Aguiar Bastos, Sideni Soncini Pimentel, presidente eleito da Corte, e Marco José de Brito Rodrigues. Um juiz de primeira instância, dois desembargadores aposentados e um procurador de Justiça também estão sendo investigados.

As medidas cautelares impostas aos magistrados incluem o uso de tornozeleiras eletrônicas, a proibição de acesso às dependências dos órgãos públicos e de contato com outros envolvidos.

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